quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Cinema explícito










Apresentação

Panorama crítico das representações cinematográficas do sexo. Do cinema silencioso ao contemporâneo, o curso foca as cinematografias que trouxeram experimentações estéticas e narrativas em torno do desejo, do sexo e do corpo distintas daquelas já legitimadas pelo mainstream. A ideia é provocar uma leitura política sobre a abordagem do sexo no cinema, desde as pioneiras cenas de nudez e beijos no “cinema de atrações”, passando pelos stag films (pornografia no início do século XX), até as imagens codificadas no cinema experimental e o explícito na produção underground e independente.


Ao embaralhar conceitos culturais sobre erotismo, pornografia e obscenidade, o curso suscitará leituras sobre o sexo em cena, implícito ou explícito, contextualizando-o nos períodos históricos. Afinal, todo sexo é explícito? Como o cinema o representou por meio de diferentes propósitos narrativos, estéticos e políticos? On scene, fora de campo, implícito, reprimido, estilizado ou imaginado, quais discursos foram elaborados para a deflagração do sexo cinematográfico?

Da pornografia silenciosa às vanguardas, do underground às pornochanchadas, de Luís Buñuel a Pedro Almodóvar, de Andy Warhol a John Waters, de Pier Paolo Pasolini a Lars von Trier, de Jean Cocteau a Kenneth Anger, de Nagisa Oshima a Catherine Breillat, de Bruce LaBruce às pornografias alternativas, como os cineastas abordaram o sexo para além da elipse narrativa que o sublima para a cena do café da manhã no dia seguinte? Por quais sentidos culturais e ideológicos trafegam as estilizações do sexo no cinema? O que estamos chamando de sexo? A representação explícita do sexo é pornográfica, transgressora? Qual a função política da obscenidade?

  
Objetivos

O curso Cinema Explícito: Êxtase, censura e transgressão, ministrado por Rodrigo Gerace, investigará as representações cinematográficas do sexo, do cinema silencioso ao contemporâneo, tendo em vista a percepção e desconstrução dos critérios culturais e políticos que norteiam os conceitos de erotismo e pornografia e legitimam discursos de reprodução e transgressão do obsceno. A atividade desenvolverá um panorama reflexivo sobre como o cinema incorporou, refletiu e construiu imagens e discursos sobre o sexo, seja de modo explícito, velado ou censurado.


Recomendação etária: 18 anos


Conteúdo programático

Aula 1
- O corpo obsceno
- Exibicionismo
- Voyeurismo


Aula 2
- O sexo como política
- Censuras
- Transgressões


Ministrante: Rodrigo Gerace (SP)
Sociólogo formado pela UNESP, com mestrado e doutorado em Cinema pela UFMG e Universidade Nova de Lisboa. Pesquisador, crítico e professor de cinema, escreveu a dissertação “O cinema de Lars Von Trier: dogmatismo e subversão” e, recentemente, publicou sua tese “Cinema Explícito: representações cinematográficas do sexo” (2015), pela Editora Perspectiva e Edições SESC.



O livro

Cinema Explícito - Representações cinematográficas do sexo
de Rodrigo Gerace
(2015, SP, Edições SESC e Editora Perspectiva)

"Um dos mais completos estudos em língua portuguesa sobre as representações cinematográficas do sexo, dos 'stag films' no cinema mudo às vanguardas artísticas, das pornografias alternativas ao mainstream à estilização so sexo no cinema de autor, que politizou e escandalizou o desejo por meio de narrativas ora transgressoras e libertárias, ora confinadas em discursos normativos sobre sexo. Para tanto, são aqui revistos criticamente os conceitos de obscenidade, pornografias e erotismo em face dos seus efeitos morais (cambiáveis por censuras e tabus), estéticos e ideológicos (pelos discursos em torno da imagem do sexo e do corpo), que dinamizam diversas possibilidades de representação e qustionamento. Assim, no amplo panorama descritivo e analítico do tema, Rodrigo Gerace faz perceber como as representações cinematográficas potencializaram os dilemas de cada época, provando que as imagens, das mais desfocadas às mais explícitas, são capazes de fascinar, incomodar e desestabilizar discursos, seja visualmente, por meio de cinefilia voyeurística, seja no âmbito performático e político do sexo".


O livro estará à venda durante o curso com desconto especial de 30%.
Apenas R$ 50,00.
Ao efetuar sua inscrição, reserve seu exemplar.
O pagamento será feito no local (apenas em dinheiro).




Curso
CINEMA EXPLÍCITO:
ÊXTASE, CENSURA E TRANSGRESSÃO
de Rodrigo Gerace


Datas
22 e 23 / Outubro (sábado e domingo)

Horário
15h às 18h

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Porto Alegre - RS)

Investimento
R$ 90,00
(Valor promocional de R$ 80,00 para as primeiras 10 inscrições por depósito bancário)
*** VALOR PROMOCIONAL ESGOTADO ***

Formas de pagamento
Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro - parcelado)

Material
Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

Informações
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 9320-2714

Realização

Patrocínio
Nerdz

Apoio
Cinemateca Capitólio
E O Vídeo Levou



INSTRUÇÕES PARA EFETUAR A INSCRIÇÃO

1) Preencha e envie o formulário abaixo.
2) Pagamento por Depósito Bancário: após enviar o formulário você receberá as orientações.
3) Pagamento por Cartão de Crédito: após enviar o formulário, clique no botão do PagSeguro.
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domingo, 11 de setembro de 2016

Michael Haneke







Apresentação

Michael Haneke nasceu na Alemanha em 1942, mas se naturalizou austríaco, e vivenciou as consequências da Guerra, com marcas que permanecem em seu trabalho. Certamente, é um dos cineastas mais relevantes a refletir sobre o lado sombrio de nosso tempo, pois está longe de descartar a atualidade da ascensão do fascismo, da xenofobia e da intolerância. Trouxe esses temas para o centro dos seus filmes em acontecimentos cotidianos e aparentemente banais, tornando-se um dos mais relevantes e polêmicos cineastas ao utilizar a alegoria e a ambiguidade como destaques nos seus relatos.

“É mais difícil para o espectador ver os meus filmes do que para mim
e para meus atores fazê-los”

Alguns dos temas centrais para o diretor austríaco, que encarnam nosso tempo, são: nossa incapacidade em se relacionar (perda do vínculo comunitário, a alienação do indivíduo na dificuldade em lidar com o desconhecido) e a representação televisual da violência (essencialmente na influência da mídia na nossa percepção da realidade, a banalização da violência que afetaria nosso potencial de se chocar com ela). Haneke é muito conhecido pela maneira radical que testa o limite ou provoca o espectador para causar incômodo, perturbar o seu lugar e a busca por certezas. Ele diz refletir sobre nossos medos e interditos pois, para o cineasta, o cinema não deve apenas contar uma história: cabe a ele chamar atenção, causar reflexão ao desacomodar o espectador.


São características dos seus filmes os planos fixos, longos, que podem até causar estranhamento para quem está acostumado com o ritmo frenético do cinema tradicional hollywoodiano. Elementos como o contraste do claro-escuro são utilizados para ressaltar a atmosfera perturbadora na qual muito dos seus personagens encontram-se envoltos. Dentre suas influências estão: o Neorrealismo e os cineastas Michelangelo Antonioni, Ingmar Bergman, Robert Bresson e Abbas Kiarostami.


Objetivo

O curso Michael Haneke: O lado sombrio do nosso tempo, ministrado por Bruno Maya, tem por objetivo apresentar um panorama sobre a filmografia do cineasta. Contextualizar sua produção ao debater sobre sua relevância, suas influências e as polêmicas estabelecidas pelo diretor que se manifesta na contramão do cinema comercial hollywoodiano. Será analisada a filmografia do diretor, destacando os elementos e as escolhas que caracterizam seus filmes, bem como as mudanças que ocorrem em sua trajetória. O curso visa, por meio do estudo da sua concepção de cinema, em função essencialmente do que estipula com relação ao espectador, compreender porque Michael Haneke é um dos diretores mais polêmicos da atualidade.   

“A nossa sociedade está mergulhada na violência,
eu a represento porque a temo, e acho que devemos refletir sobre isso”


Público alvo
Esta atividade é aberta a todos os interessados. Não é necessário nenhum pré-requisito de formação e/ou atuação profissional.


Conteúdo programático

Aula 1

- Contextualização sobre a biografia de Michael Haneke: a formação em Viena, a experiência de crescer em época de guerra.
- Haneke e a polêmica dos seus filmes na representação da violência: o maldito e o lado sombrio de nosso tempo.
- Haneke e o espectador: o cinema-provocação e a representação da violência.
- Suas influências e um pouco do cinema novo austríaco: uma crítica ácida a burguesia.


Aula 2

- Os primeiros filmes, chamados de "trilogia glacial": O Sétimo Continente (1989), Benny´s Video (1992) e 72 Fragmentos para uma Cronologia do Acaso (1994).
- O filme-provocação: Funny Games (1998), e a refilmagem polêmica em 2007.
- A construção da atmosfera sombria.
- A ambiguidade, a alegoria e a sugestão: O Castelo (1997), Código Desconhecido (2000), A Professora de Piano (2001), O Tempo do Lobo (2003), Caché (2005), A Fita Branca (2008) e Amor (2012).
- O espectador em cena.


 

Ministrante: Bruno Maya
Doutorando em Comunicação Social pela PUCRS, e formado em jornalismo pela mesma universidade. Desenvolve pesquisa na área de cinema e audiovisual desde 2004, na qual trabalhou em um estudo sobre o cinema brasileiro. Atualmente realiza pesquisa sobre realismo no cinema (incluindo a filmografia de Michael Haneke), vinculada ao grupo Cinesofia (PPGCOM-PUCRS).



Curso
MICHAEL HANEKE:
O LADO SOMBRIO DO NOSSO TEMPO
de Bruno Maya


Datas
08 e 09 / Outubro (sábado e domingo)

Horário
15h às 18h

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Porto Alegre - RS)

Investimento
R$ 90,00
(Valor promocional de R$ 70,00 para as primeiras 10 inscrições por depósito bancário)

Formas de pagamento
Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro - parcelado)

Material
Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

Informações
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 9320-2714

Realização

Patrocínio
Nerdz

Apoio
Cinemateca Capitólio
E O Vídeo Levou



INSTRUÇÕES PARA EFETUAR A INSCRIÇÃO

1) Preencha e envie o formulário abaixo.
2) Pagamento por Depósito Bancário: após enviar o formulário você receberá as orientações.
3) Pagamento por Cartão de Crédito: após enviar o formulário, clique no botão do PagSeguro.
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quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Cinema Coreano - Santa Cruz do Sul





Edição Santa Cruz do Sul



Apresentação

O cinema sul-coreano é muito dinâmico. É um dos poucos cinemas nacionais a competir em seu próprio território com o cinema norte-americano. Várias escolas coexistem no cinema produzido na Coréia do Sul. No entanto, ao lado da tradição dos filmes clássicos, que são baseados nas tradições e  na cultura coreana, surgiu, nas últimas décadas, uma nova onda de jovens diretores que é mais identificada com o mundo moderno. A chamada nouvelle vague coreana chegava para renovar e potencializar uma das cinematografias mais estimulantes do cinema mundial.


Se a maioria da produção cinematográfica da península historicamente era destinada a um público de adolescentes, temos hoje uma variedade de filmes com temáticas alternativas, abordagens ousadas e estética refinada, destinados a captar o interesse de um público diversificado. Por isso, é compreensível que os filmes sul-coreanos tenham uma parte de importância crescente nas seleções de vários festivais internacionais.



Os coreanos conseguiram romper as barreiras geográficas. Além de conquistar o público interno (mais da metade dos filmes assistidos na Coréia do Sul são nacionais), passaram a dialogar com a audiência global. Sem mencionar a presença constante e significativa nos principais festivais internacionais de cinema. Cineastas celebrados como Park Chang-Wook; Lee Chang-Dong; Kim Ki-Duk; Kwong Tag-In e Hong Sang-Soo passaram a ser premiados e reconhecidos a partir de certames de prestígio como Veneza; Cannes; Berlim e Nova Iorque.


Objetivos

O curso Nouvelle Vague do Cinema Coreano, ministrado por Josmar Reyes, pretende abordar o cinema contemporâneo coreano, dando ênfase aos principais cineastas e suas filmografias. Vai percorrer a história de formação e consolidação do cinema produzido na Coréia do Sul, até o surgimento da nova geração de realizadores contemporâneos, expoentes do novo cinema coreano. O contexto histórico, político e social serão analisados para explicar esta cinematografia vigorosa que conquista atenção e interesse dentro e fora de suas fronteiras nacionais.


Público alvo
Esta atividade é aberta a todos os interessados. Não é necessário nenhum pré-requisito de formação e/ou atuação profissional.


Temas

Breve história do cinema sul coreano.
Dos cine-dramas aos filmes de propaganda política.
A idade do ouro e a ditadura militar.
O cinema pós-ditadura.
Produção local x Produção estrangeira.
A nova geração chega ao poder.
Blockbusters coreanos.
Conquista do mercado internacional.
Principais realizadores e filmes.
Análise da filmografia dos cineastas Kim Ki-Duk e Hong Sang-Soo.


Ministrante: Josmar Reyes

Doutor em Ciências da Comunicação, Artes do Espetáculo e Novas Tecnologias pela Sorbonne Nouvelle. Professor do curso de Realização Audiovisual da Unisinos e do curso de Comunicação Social da Unisc. Já ministrou os curso "Todas as Cores de Pedro Almodóvar" e "Desconstruindo Woody Allen" pela Cine UM.


Curso
NOUVELLE VAGUE DO CINEMA COREANO
* Edição Santa Cruz do Sul *
de Josmar Reyes

DATA
15 / Outubro (sábado)

HORÁRIO
Aula 1: 9h30 às 12h30
Aula 2: 14h às 17h

DURAÇÃO
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

LOCAL
Auditório do Sindibancários
(Rua Sete de Setembro, 489 - Santa Cruz do Sul - RS)

INVESTIMENTO
R$ 60,00
(Valor promocional de R$ 50,00 para as primeiras 10 inscrições por depósito bancário)
*** VALOR PROMOCIONAL ESGOTADO ***

FORMAS DE PAGAMENTO
Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)

MATERIAL
Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

INFORMAÇÕES
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 9320-2714

REALIZAÇÃO

APOIO
Sindicato dos Bancários / Santa Cruz do Sul - RS



INSTRUÇÕES PARA EFETUAR A INSCRIÇÃO

1) Preencha e envie o formulário abaixo.
2) Pagamento por Depósito Bancário: após enviar o formulário você receberá as orientações.

3) Pagamento por Cartão de Crédito: após enviar o formulário, retorne ao blog e clique no botão do PagSeguro.
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