segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Cinema Marginal Brasileiro - Edição de Férias







Apresentação

Nos anos 60 o Cinema Novo viveu seu auge e também vários momentos de incerteza. O poder da repressão da ditadura se impunha através da Censura que vetava e proibia filmes e cerceava a liberdade dos cineastas. A partir daquele momento dois caminhos antagônicos se configuraram. De um lado o cinema de concessões e diálogo com o grande público. De outro, o cinema de resistência e guerrilha. Desenvolveu-se então um ciclo de filmes que ficaram à margem do sistema. A proposta era baseada no radicalismo estético, no experimentalismo extremado e na subversão política. Surgia assim o Cinema Marginal brasileiro.


Entre os temas que serão abordados no curso estão os diálogos e as distâncias entre filmes de cineastas como Rogério Sganzerla; Julio Bressane; Andrea Tonacci; Ozualdo Candeias e Carlos Reichenbach. E também a relação turbulenta do movimento com Glauber Rocha e o Cinema Novo. Será objeto de estudo ainda a abordagem da necessidade de uma criação inventiva do cinema marginal dentro de uma situação política repressiva, e sua reflexão sobre a herança dos marginais para o cinema brasileiro contemporâneo.
Objetivos

O curso Cinema Marginal Brasileiro, ministrado por Leonardo Bomfim, propõe um mergulho num dos momentos mais inventivos da história do cinema brasileiro, contextualizando os filmes em relação à cinematografia nacional e às influências das rupturas modernas dos anos 1960, na Europa, Estados Unidos e Japão.


Público alvo

Esta atividade se destina a qualquer interessado. Não é necessário nenhum pré-requisito de formação e/ou atuação profissional.


Conteúdos

Aula 1

O momento do cinema brasileiro nos anos 1960.
A relação com o Cinema Novo: radicalização ou ruptura?
A reverência a José Mojica Marins
Ozualdo Candeias e o cinema da Boca do Lixo.
O estouro de Rogério Sganzerla com O Bandido da Luz Vermelha.

Aula 2

Julio Bressane: Matou a Família e Foi ao Cinema.
Os outsiders: José Agrippino de Paula, João Silvério Trevisan e Fernando Coni Campos.
A produção marginal em Minas e na Bahia
O surgimento da produtora Belair
O fim da invenção? O cinema de exílio e o cinema popular nos anos 1970.


Ministrante: Leonardo Bomfim

Jornalista e Mestre em Comunicação Social (PUCRS). Membro da Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (ACCIRS). Curador das mostras "Cinema Marginal" e "Cinema Black", realizadas na sala de cinema P. F. Gastal. Diretor do documentário em longa-metragem Nas paredes da Pedra Encantada (2011). Publicou artigos em revistas como Teorema; Norte; Noize e em sites como Senhor F; Fronteiras do Pensamento e Rock Press. Editou o site Freakium, sobre cultura pop, música e cinema, de 2005 a 2007. Já ministrou os cursos Novos Cinemas dos Anos 60; Brian De Palma: O Poder da Imagem; Lumiére, Méliès & Outros Pioneiros e A Gênese da Nova Hollywood pela Cine UM.



Curso de Férias
CINEMA MARGINAL BRASILEIRO
de Leonardo Bomfim

Datas
21 e 22 / Janeiro (sábado e domingo)

Horário
14h30 às 17h30 

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Santander Cultural
(Rua Sete de Setembro, 1028 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento
Valor promocional: R$ 70,00

Formas de pagamento
Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)

Material
Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

Informações
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 99320-2714

Realização

Patrocínio
B&B Games

Apoio
Santander Cultural



INSTRUÇÕES PARA EFETUAR A INSCRIÇÃO

1) Preencha e envie o formulário abaixo.
2) Pagamento por Depósito Bancário: após enviar o formulário você receberá as orientações.
3) Pagamento por Cartão de Crédito: após enviar o formulário, clique no botão do PagSeguro.
.
.


.
.
.
.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Filme-Ensaio - Edição de Férias







Apresentação

Pensar o que é Filme-Ensaio acaba sendo um convite para compreender a própria construção da linguagem cinematográfica. A partir de realizadores como Chris MarkerAgnès VardaHarun FarockiJean-Luc Godard, existe na essência do filme-ensaio o desejo de potencializar o cinema como um meio reflexivo, um caminho de conexões intertextuais e de experimentações narrativas.


Conhecer as indagações que a prática ensaística propõe dentro do meio audiovisual, acaba sendo um processo para entender o sentido da imagem, as construções retóricas que se estabelecem através da montagem e sobretudo, uma possibilidade para criar experiências e associações dentro do âmbito audiovisual.

É partindo destes apontamentos, que o curso Filme-Ensaio pretende fazer um panorama histórico e introdutório sobre alguns pontos chaves que conceituam esta prática cinematográfica, bem como refletir sobre a própria definição do que se entende como ensaio. O curso também buscará analisar realizadores e filmes que de alguma forma se tornaram fundamentais para a construção do que hoje conhecemos como filme-ensaio.


Objetivos

O curso Filme-Ensaio: A Experiência do Cinema, ministrado por Rafael Valles, vai promover em dois encontros um apresentação e análise deste gênero/formato de cinematografia. Serão apresentadas as principais escolas e estilos, bem como os mais representativos realizadores. As aulas serão ricamente ilustradas com a projeção de fragmentos de filmes referenciais para o entendimento do que é um Filme-Ensaio.


Público alvo
Esta atividade se destina a qualquer interessado.
Não é necessário nenhum pré-requisito de formação e/ou atuação profissional.


Conteúdo programático

AULA 1

As experiências propostas pelo ensaio
  • Michel de MontaigneTheodor Adorno e Georg Lukács: o que se entende como “ensaio”?
  • Hans RichterAndré Bazin: qual a relação que se estabelece entre a prática ensaística e o cinema?
  • Chris Marker e Alain Resnais: precursores do filme-ensaio.


AULA 2

Análise sobre as experiências propostas pelo Filme-Ensaio
  • Jean-Luc Godard – Pensar a imagem, construir ensaios.
  • Harun Farocki – Desconfiar das imagens.
  • Agnès VardaJonas MekasAlan Berliner – A escrita de si / a construção de um “outro”.
  • Alexander Kluge – A busca por um cinema impuro.


Ministrante: Rafael Valles
Documentarista, pesquisador, curador e docente. Mestre em Cinema Documentário pela Fundación Universidad del Cine (FUC/Argentina). Atualmente é doutorando em Comunicação Social pela PUCRS, Coordenador do Grupo de Estudos Cinesofia (PPGCOM-PUCRS) e curador do site Curtadoc (www.curtadoc.tv). Publicou artigos em revistas direcionadas ao âmbito audiovisual como Doc On-Line, Revista Cine Documental. Autor do livro “Fotogramas de la memoria – Encuentros con José Martínez Suárez” (2014). Já ministrou os cursos “O Que É Documentário?” (2013 e 2015) e “Laboratório de Produção – Documentário de Criação” (2013), pela Cine UM.
Curso de Férias
FILME-ENSAIO: A EXPERIÊNCIA DO CINEMA
de Rafael Valles

Datas
07 e 08 / Janeiro (sábado e domingo)

Horário
14h30 às 17h30 

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Santander Cultural
(Rua Sete de Setembro, 1028 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento
Valor promocional: R$ 70,00

Formas de pagamento
Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)

Material
Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

Informações
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 99320-2714

Realização

Patrocínio
B&B Games

Apoio
Santander Cultural



INSTRUÇÕES PARA EFETUAR A INSCRIÇÃO

1) Preencha e envie o formulário abaixo.
2) Pagamento por Depósito Bancário: após enviar o formulário você receberá as orientações.
3) Pagamento por Cartão de Crédito: após enviar o formulário, clique no botão do PagSeguro.
.
.


.
.
.
.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Roger Corman





Apresentação

Roger Corman é creditado em algumas centenas de filmes (e não-creditado em centenas de outros com os quais esteve envolvido), principalmente como produtor e diretor, mas também como roteirista e até como ator. É um dos cineastas mais prolíficos e bem-sucedidos de toda a história do cinema, com uma carreira que atravessa sete décadas. Ao longo dessa carreira, trabalhou com muitos profissionais que também viriam a se tornar figuras importantes para a indústria cinematográfica. Jack Nicholson, Charles Bronson, Francis Ford Coppola, Martin Scorsese, Peter Bogdanovich e Joe Dante são apenas alguns dos nomes que Corman apadrinhou quando estavam começando no cinema.


O curso vai oferecer um panorama da carreira dessa figura imprescindível da história do cinema, do início da década de 1950 até os dias de hoje, mais de 400 filmes depois. Vai comentar também as mudanças pelas quais passou a indústria do entretenimento ao longo desse período, como o fim da era dos grandes estúdios, o surgimento da televisão, a TV paga e os formatos de vídeo.


Objetivos

O curso Roger Corman: O Homem dos 400 Filmes, ministrado por Marcelo Severo, objetiva apresentar a obra do diretor / produtor cronologicamente, através dos filmes mais importantes dessa vasta filmografia. Analisará também a influência do cineasta na indústria e o seu legado para Hollywood, principalmente no que diz respeito aos profissionais que apresentou ao longo das últimas sete décadas.


Conteúdo programático

Aula 1

Anos 1950
Roger Corman antes do cinema
Primeiros contatos profissionais com a indústria
Começo da carreira
American International Pictures
Principais produções do período

Anos 1960
Ciclo Edgar Allan Poe
O Intruso
Contracultura
Nova Hollywood
Principais produções do período

Aula 2

Anos 1970
New World Pictures
Filipinas
Blockbusters
Distribuição
Principais produções do período


Anos 1980 até hoje
Concorde/New Horizons
Última Direção
Período mais prolífico, menos criativo
Filmes mais recentes
Principais produções do período





Ministrante: Marcelo Severo
Formado em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Pesquisador de cinema; escreve sobre filmes, quadrinhos e rock’n’roll desde os anos 1990. Ministra cursos e oficinas no "Fantaspoa", sempre relacionados à ficção científica, ao horror e ao cinema fantástico em geral.



Curso
ROGER CORMAN: O HOMEM DOS 400 FILMES
de Marcelo Severo


Datas
03 e 04 / Dezembro (sábado e domingo)

Horário
15h às 18h

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Porto Alegre - RS)

Investimento
R$ 70,00

Formas de pagamento
Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)

Material
Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

Informações
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 99320-2714

Realização

Patrocínio
B&B Games

Apoio

sábado, 12 de novembro de 2016

Filme Comédia










Apresentação

Conceitualmente o filme cômico se caracteriza pela inclusão de gags, piadas, cenas e sequências de humor (visuais ou verbais) em meio à narrativa, com o objetivo explícito de provocar o riso da plateia (gozo sensorial). A comédia está presente no cinema desde os primórdios de sua existência. Na verdade, não havia como ser de outra forma, se levarmos em conta que os primeiros filmes eram exibidos como atrações de feiras e parques de diversões. Existiam essencialmente como produto de entretenimento. Em termos históricos, a considerada primeira comédia do cinema está completando 120 anos. Foi O Regador Regado, realizado pelos irmãos Lumière em 1896.


A comédia, como gênero cinematográfico, estabeleceu-se ainda no período do cinema mudo. A impossibilidade de utilizar sons para transmitir a comicidade foi fundamental para o desenvolvimento do humor visual. A graça estava toda nas situações e ações externas dos personagens. Aquele foi um período do chamado “humor pastelão” que explorou muitas tortas na cara, muitas perseguições, correrias e a velocidade de um mundo que estava em constante evolução industrial.


Sabidamente o homem é o único animal que ri e rindo, reflete sobre a sua própria imagem. A comédia, portanto, representa o homem e suas imperfeições. Nos anos 1920 a comédia de costumes fez escola no cinema norte americano e depois se espalhou mesclando com outros gêneros. A comédia musical, a comédia de erros e a comédia erótica são subgêneros que perpassaram a história do cinema.


No Brasil temos o início do Teatro de Revista, na década de 1930 e a tradição dos espetáculos de atrações. O ciclo da Chanchada no cinema brasileiro, a comédia popular e o filme musical. A comédia popular cinematográfica dos anos 1970, a Pornochanchada, chegou também a influenciar os programas de televisão. As comédias de costumes são influenciaram fortemente os filmes europeus e latinos americanos. Por fim, chegamos ao atual momento das comédias populares contemporâneas no cinema brasileiro.


Objetivos

O curso Filme Comédia: O cinema que faz rir, ministrado por Flávia Seligman, vai desenvolver uma análise da evolução do gênero da Comédia no cinema mundial e também brasileiro. Serão revisitados os grandes filmes, os realizadores e atores de destaque deste gênero que surgiu já no nascimento do cinema há 120 anos. Trechos de obras clássicas e representativas serão exibidos e comentados durante o curso.


Conteúdos programáticos

Aula 1
- A história do riso e suas particularidades. O riso no teatro, na literatura e no princípio do cinema.
- Os filmes mudos, as pequenas comédias de costumes. A comédia norte-americana dos anos 1920.
- O Slapstick, gênero de comédia cinematográfica onde predominam as cenas de ação física.
- A evolução do gênero dentro da indústria norte americana de cinema: a comédia popular, a comédia musical, a comédia independente.
- O Sitcom e as séries de televisão com personagens comuns e humor cotidiano.


Aula 2
- A comédia pelo mundo. A tradição da comédia francesa e a sua representação no cinema. A comédia de costumes no cinema latino americano.
- A comédia no Brasil, o folhetim, o teatro de revista e a comédia no cinema.
- A Chanchada e o filme carnavalesco dos anos 1940 e 1950.
- A Pornochanchada dos anos 1970 e a comédia erótica.
- A “Globochanchada” e a comédia de costumes contemporânea, no cinema e na televisão.


Ministrante: Profª Dra. Flávia Seligman

Bacharel em Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo pela Famecos / PUC RS (1986). Mestre (1990) e Doutora (2000) em Cinema pela ECA/USP. Professora do Curso de Realização Audiovisual e do Curso de Jornalismo da Unisinos - RS, nas áreas de Estética, Cinema Brasileiro, Televisão e Produção. Professora de Cinema e de Semiótica, dos Cursos de Design e Jornalismo da ESPM - SUL em Porto Alegre.
Diretora, produtora e roteirista, realizou os filmes de curta-metragem Prazer em Conhecê-la (1987); Mazel Tov (1990); O Caso do Linguiceiro (1995); Um Dia no Mercado (1998) e A Noite do Senhor Lanari (2003); e os documentários de média-metragem O Povo do Livro (2001); Ilhas Urbanas (2005) e Certos Olhares (2008).
Desenvolveu a pesquisa "Globo Filmes para um Globo Público" junto ao Núcleo de Pesquisas e Publicações da ESPM–Sul. Dirigiu os curtas metragens O Último Chocolate (2013) e O Fusca e a Dona Hortência (2014), selecionados pelo projeto Histórias Curtas, da RBS TV, com exibições na TV aberta e na TV paga (Canal Brasil).
Já ministrou o curso “Cinema Brasileiro nos Anos de Chumbo”.



Curso
FILME COMÉDIA: O CINEMA QUE FAZ RIR
de Flávia Seligman


Datas
26 e 27 / Novembro (sábado e domingo)

Horário
9h30 às 12h30

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Centro Cultural CEEE Erico Verissimo
(Rua dos Andradas, 1223 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento
R$ 90,00
(Valor promocional de R$ 80,00 para as primeiras 10 inscrições por depósito bancário)

Formas de pagamento
Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)

Material
Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

Informações
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 99320-2714

Realização

Patrocínio

Apoio
.