quinta-feira, 31 de março de 2022

Mario Bava



Ao longo de quatro décadas, do início dos anos 1940 ao final dos 70, o diretor de fotografia, técnico de efeitos especiais e cineasta Mario Bava (1914-1980) escreveu, com uma imaginação visual única, o seu nome na história do cinema de horror, e também no cinema popular italiano, do qual foi o mestre maior, desbravando o caminho para uma geração de diretores cultuados, como Dario Argento e Lucio Fulci. Nos últimos anos, graças ao trabalho dedicado de pesquisadores como o norte-americano Tim Lucas, seu principal biógrafo, e a ótimas restaurações que possibilitaram o lançamento de praticamente todos os seus filmes em versões integrais no mercado de vídeo doméstico, a extensa obra de Bava, que inclui mais de 20 longas-metragens somente na função de diretor, começou a receber o reconhecimento que merece pelo mundo, com a publicação de inúmeros estudos críticos, organização de retrospectivas, etc.


Dimensionar a importância e o legado de Mario Bava é uma tarefa hercúlea devido à riqueza e à variedade de sua obra. Afinal, ele codirigiu o primeiro filme de horror do cinema italiano desde a era silenciosa (Os Vampiros), criou as maiores obras-primas do terror gótico italiano, codificou as convenções visuais e o sadismo voyeurístico do giallo, antecipou o slasher, além de ter deixado obras-primas e filmes marcantes em muitos gêneros, como o poliziottesco, a ficção científica e o peplum.

Vista em conjunto, a filmografia de Bava nos revela um cineasta extremamente autoral não apenas em seu estilo visual como também no nível temático, apesar de todas as dificuldades de produção que o diretor quase sempre tinha de enfrentar. Dentre elas a falta de orçamento e de tempo para filmar, roteiros mal escritos, atores ruins, convocações de última hora para salvar projetos, entre outras situações.


Seu frutífero legado pode ser visto não apenas em inúmeros elogios e citações, mas também nos filmes de famosos cineastas que estão entre seus confessos admiradores: Tim Burton, Joe Dante, Martin Scorsese, Federico Fellini e David Lynch. Sendo assim, hoje, mais do que nunca, é fundamental que todos os interessados e estudiosos da história e crítica não apenas do cinema de gênero como também do cinema de autor, vejam, revejam e compreendam os filmes de Mario Bava, o "Hitchcock da Cinecittà" e um dos monstros incontornáveis da criação cinematográfica.

Objetivos

O Curso online Mario Bava: Maestro do Macabro, ministrado por Fernando Brito, vai apresentar um panorama da vida e da obra do realizador dentro do contexto histórico do cinema popular italiano, e também buscar compreender o estilo visual do diretor, a partir da análise de cenas de seus principais filmes e, por fim, discutir sua enorme influência em outros cineastas.


Conteúdos

Aula 1

Por que “maestro do macabro”?

Os primeiros anos como diretor de fotografia, técnico de efeitos especiais e operador de câmera.

O trabalho com grandes cineastas como Roberto Rossellini, Raoul Walsh, Steno, Mario Monicelli, G. W. Pabst, Mario Camerini e Jacques Tourneur.

Um dos melhores filmes de estreia de todos os tempos: A Maldição do Demônio.

Multigêneros: o gótico, os pepla, a incursão pelo pop e o sci-fi “B”.



Aula 2

Novas explorações estéticas.

A subversão do giallo e a antecipação do slasher.

A violência em um policial visceralmente moderno: Cães Raivosos.

Os últimos anos: Shock, A Vênus de Ille e a colaboração com Argento.

Os discípulos e filhos do maestro do macabro.


Ministrante: Fernando Brito

Doutor em Literatura Inglesa pela Universidade de São Paulo, com especialização em romance gótico. Pesquisador e crítico de cinema, tendo colaborado ao longo de sua carreira com diversas publicações, como a "Sci-Fi News Cinema" e o "Jornal do Vídeo". Desde 2001 trabalha como curador na Versátil Home Video, onde idealizou e supervisionou o lançamento de muitos clássicos do cinema. Já ministrou para a Cine UM os cursos “Repensando o Filme Noir” (2021) e “Giallo: Suspense à Italiana” (2021).


Curso online

MARIO BAVA: MAESTRO DO MACABRO
de Fernando Brito

Datas
30 / Abril e 1º / Maio
(sábado e domingo)

Horário
14h às 16h30

Duração
2 encontros online
(carga horária: 5 horas / aula)

Material
Apostila
Certificado de participação


Investimento
* Lote 1: R$ 50,00 (até 10/abril)
* Lote 2: R$ 60,00 (até 24/abril)
* Lote 3: R$ 70,00 (até 30/abril)



Informações
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 99320-2714







Realização











segunda-feira, 21 de março de 2022

Walter Hugo Khouri

 



A produção cinematográfica de perfil independente viveu um período particularmente próspero em São Paulo entre o final dos anos 60 e o final dos 80, incluindo a intensa produção de filmes da chamada Boca do Lixo. Neste cenário floresceu uma forte produção comercial, com destaque para alguns cineastas com iniciativas mais autorais, experimentais e introspectivas. Apesar de incluírem elementos eróticos, a produção destes cineastas se apropriou da temática apenas como pano de fundo. A proposta era mergulhar mais fundo na intimidade dos personagens. Nesta perspectiva o cinema autoral de Walter Hugo Khouri se apresenta como um caso singular no cinema brasileiro.


Sua filmografia compõe uma grande crônica sobre a decadência moral da classe mais abastada da sociedade brasileira, onde a estética do erotismo reflete um incômodo pessoal com efeitos psicológicos. Assim, Khouri - diferentemente do que fora produzido no Cinema Novo - estabelece um estilo que descreve outra face do Brasil: o caráter existencial e a problemática dos indivíduos da classe média alta. Considerado cerebral e elitista, Walter Hugo Khouri é autor de uma das obras mais complexas, instigantes e plurais do cinema mundial, influenciadas pelo que de melhor houve na produção de filmes de vanguarda. Sua carreira foi marcada pela controvérsia com o movimento do Cinema Novo, do qual foi contemporâneo, porém sem adesão.


Ao analisarmos os principais longas de Khouri podemos perceber um estilo altamente pessoal e autoral que marcou todo o cinema do diretor ao longo de sua carreira e que confere ao cineasta paulista um lugar especial entre os maiores realizadores brasileiros. O cinema de Khouri é marcado por um domínio completo que o diretor exerce, por meio de sua brilhante mise en scène e de seus processos composicionais, sobre os temas e enunciados que transforma em discurso fílmico. Um cineasta ímpar, dotado de um imenso talento de encenação, que nunca abriu mão de seu estilo e de suas escolhas, não fazendo parte de nenhum movimento ou escola que marcaram o cinema brasileiro durante as décadas em que desenvolveu sua obra (como o Cinema Novo, o Cinema Marginal e o Cinema de Invenção), e foi capaz de imprimir um estilo pessoal e autoral em toda sua filmografia. Walter Hugo Khouri atuou por cinco décadas - dos anos 50 aos 90 - e realizou 25 longas-metragens.



Objetivos

O Curso online O CINEMA INTIMISTA DE WALTER HUGO KHOURI, ministrado por Fernando Oriente, vai abordar e discutir o cinema do diretor por meio da análise e exposição de seu estilo cinematográfico, suas opções de mise en scène e composição e os processos de decupagem e montagem. Nas aulas também serão abordadas as principais questões temáticas, de enunciação e dramático-narrativas que condicionam a evolução do discurso fílmico dentro da obra khouriana. O curso também procura reforçar uma das características centrais do cinema de Walter Hugo Khouri – seu caráter de cronista ácido da burguesia brasileira.



Conteúdos

Aula 1

Os filmes sem a presença de personagem fetiche (alter ego), Marcelo.

A diversidade de temas: o horror psicológico, o drama existencial, o thriller, o sexo.


Aula 2

Os filmes com a presença de personagem fetiche (alter ego), Marcelo.

A evolução do personagem.

A crônica da burguesia brasileira.


 Ministrante: Fernando Oriente

Professor, crítico e pesquisador de cinema, comunicação e audiovisual. Graduado em jornalismo pela PUC/SP. Mestre em Comunicação/Audiovisual-Cinema pela Universidade Anhembi Morumbi. Ministra cursos de cinema em diversas localidades como unidades do SESC, a Escola de Cinema do Maranhão – IEMA, cinemas, cineclubes e espaços de pesquisa cinematográfica. É editor e crítico do site de cinema Tudo Vai Bem, além de colaborador de diversas revistas, sites e outras publicações. Escreve regularmente para catálogos de mostras e festivais, bem como para revistas acadêmicas e livros de cinema. Participa de debates e palestras em mostras, festivais e diferentes eventos ligados ao cinema e ao audiovisual. É membro da Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) desde sua fundação.



Curso online

O CINEMA INTIMISTA DE WALTER HUGO KHOURI
de Fernando Oriente

Datas
09 e 10 / Abril
(sábado e domingo)

Horário
14h às 16h30

Duração
2 encontros online
(carga horária: 5 horas / aula)

Material
Apostila
Certificado de participação


Investimento
R$ 50,00



Informações
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 99320-2714







Realização









sábado, 12 de março de 2022

Bernardo Bertolucci


 


A Itália é um dos berços do cinema político. Desde o Neorrealismo dos anos 40, até os movimentos artísticos e políticos dos anos 60 e 70, formaram-se diferentes gerações de cineastas engajados que reúnem a grandeza de Vittorio De Sica, Roberto Rossellini, Pier Paolo Pasolini, Luchino Visconti, Ettore Scola, dentre muitos outros. Dentro desta tradição cinematográfica riquíssima um dos nomes que mais se destaca é o de Bernardo Bertolucci.   


A obra de Bertolucci além de representar movimentos históricos e políticos, também resulta de uma busca de interpretação pela condição humana, através da filosofia, da sociologia e da psicanálise. Seu cinema conflui de um vasto conjunto de referências que se estendem desde a cinefilia da geração francesa da Nouvelle Vague, sobretudo em Godard, o olhar humanista e político de Rossellini, a poética de Pasolini, a cultura italiana enquanto fator histórico e social, partindo para a psicanálise freudiana e o existencialismo de Dostoiévski. Essa confluência resulta em um estilo cinematográfico único que lhe garantiu além de diversas premiações, um lugar inconfundível e bem demarcado na história do cinema.  


Seus filmes e suas reflexões sociais e existenciais irrompem a Europa e ganham o mundo. Em sua primeira fase marcada essencialmente por filmes políticos como O Conformista, Antes da Revolução e 1900, na Bertolucci construiu na sequência uma filmografia de prestígio e reconhecimento internacional com sucessos como Beleza Roubada, O Céu que nos Protege, O Último Tango em Paris e O Último Imperador, que atingiu a façanha de conquistar nove Oscar, sendo ele o primeiro italiano a vencer como Melhor Diretor. Astros da magnitude de Marlon Brando, Liv Tyler, Robert de Niro, Gerard Depardieu, Maria Schneider, Dominique Sanda, Eva Greene e John Malkovich reluziram sob sua direção.     


Objetivos

O Curso BERNARDO BERTOLUCCI: CINEMA, POLÍTICA E ARTE, ministrado por Alexandre Guilhão, fará uma imersão pela obra do cineasta e através de análises dos filmes refletir a partir de suas bases teóricas e artísticas, e ao mesmo tempo compreender o ambiente histórico em que se passam. Sempre contextualizando as análises com a recepção crítica a que tiveram em sua época. Alguns filmes serão destacados com avaliações mais aprofundadas, mas direta ou indiretamente toda a filmografia do realizador italiano será estudada nas aulas. 


Conteúdo


Aula 1

As origens do cinema político italiano.

A biografia de Bertolucci, suas concepções artísticas e teóricas.

Um olhar geral sobre seus primeiros filmes.

A abordagem política, histórica e antifascista no alvorecer de sua filmografia. As análises de caso de Antes da Revolução, O Conformista, 1900 e Partner.

 


Aula 2

A internacionalização da obra de Bertolucci.

É possível um olhar político dentro de Hollywood?

As polêmicas em torno da sexualidade em La Luna, Beleza Roubada e O Último Tango em Paris.

As transnacionalidades e espiritualização em O Pequeno Buda, O Céu que nos Protege e O Último Imperador.

Um retorno às origens em Os Sonhadores.

Reflexões gerais sobre a obra do diretor.

 


Ministrante: ALEXANDRE GUILHÃO

Formado em Cinema e Mestre e Doutorando em História pela PUCRS, pesquisa as relações entre cinema e história e a constituição de um cinema político a nível global. Produziu dissertação de Mestrado que analisou a transição do Cinema em Cuba após a Revolução Cubana e os seus principais filmes. É coordenador do grupo de estudos em Cinema-História da PUCRS. Já ministrou cursos e oficinas com esta temática, bem como, coordenou simpósios temáticos e escreveu artigos sobre Cinema e História. Também cineasta, dirigiu o documentário Tomada da Casa do Povo (vencedor do II Cine Tamoio Festival). Ministrou o curso “Cinema Cubano: Os Filmes da Revolução”, pela Cine UM.



Curso
Bernardo Bertolucci: Cinema, Política e Arte
de Alexandre Guilhão

Datas
02 e 03 de Abril (sábado e domingo)

Horário
14h às 17h

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento
R$ 80,00
Valor Promocional para as primeiras 5 inscriçõesR$ 65,00

Formas de pagamento
Boleto / Depósito ou transferência bancária / Pix

Material
Certificado de participação

Informações
cineum@cineum.com.br  /  Fone: (51) 99320-2714

Realização
Cine UM Produtora Cultural

Apoio
Cinemateca Capitólio










quinta-feira, 3 de março de 2022

Spaghetti Western e Sergio Leone

 



No começo dos anos 1960, no momento em que os estúdios de Hollywood reduziam drasticamente a produção de westerns e o gênero migrava para os seriados televisivos, alguns produtores europeus viram uma oportunidade de mercado e decidiram se lançar à tarefa de realizar westerns. Durante as duas décadas seguintes, realizadores de Itália, Espanha, França e Alemanha deram início ao fenômeno, que movimentou bilheterias de cinemas ao redor do mundo. Mais de 550 filmes foram produzidos dentro desse ciclo de produção, que ficou conhecido como Spaghetti Western


Na ocasião, críticos prestigiados (como nas revistas Cahiers du Cinéma, na França, e Sight & Sound, na Inglaterra) espinafraram as obras e seus diretores, mas isso não impediu que o subgênero se tornasse um enorme sucesso de público. Um diretor em especial foi o grande responsável por esse fenômeno, criando os principais paradigmas de estilo daquele subgênero. O italiano Sergio Leone utilizou humor negro, irreverência, exageros hiperreais e ironia no gênero, representando os caubóis como homens sujos e cínicos, e introduziu no gênero novas técnicas de representação imagética e sonora, como close-ups gigantes e roteiros lacônicos, que davam mais espaço para música e efeitos sonoros do que para os tradicionais diálogos. 

O curso pretende examina radiografar o contexto sociocultural e os condicionantes históricos de surgimento do subgênero, explicando melhor seu sucesso. Além disso, pretende examinar em detalhe todos os filmes de Leone, analisando cenas importantes para encontrar e explicar os padrões recorrentes de imagem, som e narrativa que constroem o estilo do diretor. O estudo visa apontar também a influência exercida pelos filmes dele na gramática do cinema comercial contemporâneo, e defender a tese de, graças à preocupação estilística ligada ao hiper-realismo e à ironia, Sergio Leone ganhou aos poucos a mesma estatura de grandes renovadores da linguagem cinematográfica, a exemplo de Jean-Luc Godard e Ingmar Bergman.


Objetivos

O Curso online SPAGHETTI WESTERN E O ESTILO DE SERGIO LEONE, ministrado por Rodrigo Carreiro, objetiva contar a história do Spaghetti Western, com o contexto histórico completo, desde o lento declínio do gênero até a explosão de audiência alcançada pelo filão europeu, além de realizar um estudo estilístico completo dos filmes do mais influente diretor do gênero, o italiano Sergio Leone. Para isso será  oferecido um panorama sócio-histórico completo, enfatizando as conexões históricas entre a decisão da Suprema Corte norte-americana (1948) de obrigar os estúdios a vender as cadeias exibidoras, a ascensão da Cinecittà e o surgimento do filão europeu de western, a partir da virada das décadas de 1950 e 1960. 

Além disso, a produção do Spaghetti Western será analisada através de uma proposta de visão em fases históricas (fase irônica, fase política, fase cômica etc.), tudo isso detalhado a partir de uma proposta de análise estilística aprofundada dos filmes do maior criador do Spaghetti, Sergio Leone. 


Conteúdos

 Aula 1

A história do Spaghetti Western

A tradição do gênero nos EUA em seus anos dourados (anos 1940/1950).   A Suprema Corte americana e a migração para a televisão.

O início da produção europeia (anos 1950-60).

A formação do sistema de Cinecittà.

O Spaghetti Western visto em fases: a explosão, a politização, a fase cômica, a decadência, o fim do sistema.

 


Aula 2

A obra de Sergio Leone

Elementos históricos da vida do diretor.

Suas influências e a importância da pintura clássica no visual dos filmes.

Conexões com o realismo e o familismo amoral (o “homem cordial” europeu).

Principais aspectos estilísticos e narrativos do gênero: a irreverência, a ironia, a verossimilhança histórica, os close-ups, a profundidade de campo, a música com elementos pop, a importância dos efeitos sonoros, o legado para o gênero e para o cinema contemporâneo.

 

 

Ministrante: Rodrigo Carreiro

Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e do Bacharelado em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal de Pernambuco, onde cursou Mestrado e Doutorado em Comunicação (Cinema). Fez pós-doutorado na Universidade Federal Fluminense (RJ). É bolsista de produtividade do CNPq e autor dos livros Era uma vez no spaghetti western: o estilo de Sergio Leone (Editora Estronho, 2014), A pós-produção de som no audiovisual brasileiro (Marca de Fantasia, 2019), O som do filme: uma introdução (EdUFPR/EdUFPE, 2018), A linguagem do cinema: uma introdução (Editora da UFPE, 2021) e O found footage de horror (Editora Estronho, 2021). Ministrou o curso “Found Footage: O Horror e a Estética da Imperfeição” pela Cine UM.



Curso online

SPAGHETTI WESTERN
E O ESTILO DE SERGIO LEONE
de Rodrigo Carreiro


Datas
26 e 27 / Março
(sábado e domingo)

Horário
14h às 16h30

Duração
2 encontros online
(carga horária: 5 horas / aula)

Material
Certificado de participação


Investimento
* Lote 1: R$ 60,00 (até 10/março)
* Lote 2: R$ 70,00 (até 17/março)
* Lote 3: R$ 80,00 (até 26/março)



Informações
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 99320-2714






Realização