sábado, 22 de novembro de 2025

Cinema Marginal Brasileiro - Módulo 2

 



A década de 1960 foi marcada pelo fenômeno dos Novos Cinemas. Em todos os continentes, movimentos marcados por filmes ousados e inovadores, dirigidos por jovens cineastas, promoveram rupturas sedutoras, transformando para sempre a paisagem do cinema mundial. Outro fenômeno notável daquele período turbulento da história foi o surgimento das rupturas dentro de rupturas: a partir da segunda metade da década, obras ainda mais radicais – dirigidas por nomes ainda mais jovens – foram lançadas em diversos países, estabelecendo novas possibilidades para a invenção cinematográfica.


No Brasil não foi diferente. No início da década, o Cinema Novo de Glauber Rocha, Joaquim Pedro de Andrade, Ruy Guerra e cia. estabeleceu-se como a grande referência da vanguarda cinematográfica. A partir da segunda metade dos anos 1960, o panorama foi chacoalhado por jovens incendiários. Filmes de realizadores como Rogério Sganzerla, Júlio Bressane, Neville D’Almeida, Ozualdo Candeias, entre vários nomes, ganharam as telas e assumiram um protagonismo no panorama cinematográfico brasileiro. Com essa geração transgressora, surge o chamado Cinema Marginal, nomenclatura ingrata, maldita, recusada pelos próprios diretores, que se consideravam marginalizados.



A sombra da margem reflete o momento sombrio: a violência da repressão da Ditadura Militar, iniciada após o Golpe de 1964, espalhava-se em diversas frentes. A censura oficial impedia a circulação de boa parte dos filmes do Cinema Marginal, cerceando a liberdade criativa dos cineastas. O sentimento de paranoia e de horror toma conta dos filmes, que se tornam mais agressivos, abjetos e desesperados. Rapidamente, no início dos anos 1970, a dimensão coletiva do Cinema Marginal é desmobilizada. Os filmes, no entanto, seguem repercutindo, influenciando novas obras. No curso estudaremos as conexões e as distâncias entre filmes de cineastas como Sganzerla, Bressane, Andrea Tonacci, Luiz Rosemberg Filho e Carlos Reichenbach; o diálogo estético turbulento com a geração do Cinema Novo; a maneira como a invenção cinematográfica confrontou uma realidade política repressiva; e a herança das obras marginais (para além do cinema) nas décadas seguintes.


Objetivos

O curso Cinema Marginal Brasileiro - Módulo 2, ministrado por Leonardo Bomfim Pedrosa, propõe um mergulho num dos momentos mais inventivos da história do cinema brasileiro, contextualizando os filmes em relação à cinematografia nacional e às influências das rupturas modernas dos anos 1960.

ATENÇÃO - Público alvo

Esta atividade está disponível para qualquer interessado(a). Não é necessário ter cursado previamente o Módulo 1.




Conteúdos

 

Aula 1

Sopas de pedra: Cinema Marginal pós-AI5;

Glauber Rocha, Walter Lima Jr. e Nelson Pereira dos Santos: O Cinema Novo e os Marginais;

Perdidos e malditos: os filmes no exílio;

A sobrevivência na década de 1970: Luna Alkalay, José Sette, Ivan Cardoso.


 Aula 2

Ver com os olhos livres: a influência de Oswald de Andrade;

José Agrippino de Paula e João Silvério Trevisan: caos e orgia;

Da literatura ao cinema, do cinema à literatura: uma continuidade nos anos 1970;

Marginais no Brasil contemporâneo.

 


Ministrante: Leonardo Bomfim Pedrosa

Jornalista e Doutor em Comunicação Social (PUCRS), Natural do Rio de Janeiro, Brasil. É Programador da Cinemateca Capitólio, espaço dedicado à preservação e difusão cinematográfica localizado em Porto Alegre. Foi programador do Cine P. F. Gastal, na mesma cidade, entre 2013 e 2017. Foi curador das mostras Cinema Marginal (2008), Cinema Novo: Brasil em Transe (2017) e Cinema de Invenção (2019). Realizou trabalhos de programação para festivais brasileiros como Olhar de Cinema, Gramado e Brasília. Publicou textos em revistas como Archive Prism (Coreia do Sul), Cahiers du Cinéma (França), La Vida Útil (Argentina) e Teorema (Brasil). Já ministrou os cursos Novos Cinemas dos Anos 60Brian De Palma: O Poder da ImagemLumière, Méliès & Outros Pioneiros e A Gênese da Nova Hollywood pela Cine UM.



Curso
CINEMA MARGINAL BRASILEIRO - Módulo 2
de Leonardo Bomfim Pedrosa


Datas
13 e 14 / Dezembro
(sábado e domingo)

Horários
14h30 às 17h30

Duração
2 encontros presenciais
(carga horária: 6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)


Material
Certificado de participação


Investimento
R$ 68,00


Formas de pagamento
Cartão de crédito (em até 3x)
Boleto
Depósito / Pix



FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO

 






Informações

cinema.cineum@gmail.com  /  Fone: (51) 99270-1352




Realização





Apoio

terça-feira, 7 de outubro de 2025

Cinema Marginal Brasileiro


 



A década de 1960 foi marcada pelo fenômeno dos Novos Cinemas. Em todos os continentes, movimentos marcados por filmes ousados e inovadores, dirigidos por jovens cineastas, promoveram rupturas sedutoras, transformando para sempre a paisagem do cinema mundial. Outro fenômeno notável daquele período turbulento da história foi o surgimento das rupturas dentro de rupturas: a partir da segunda metade da década, obras ainda mais radicais – dirigidas por nomes ainda mais jovens – foram lançadas em diversos países, estabelecendo novas possibilidades para a invenção cinematográfica.


No Brasil não foi diferente. No início da década, o Cinema Novo de Glauber Rocha, Joaquim Pedro de Andrade, Ruy Guerra e cia. estabeleceu-se como a grande referência da vanguarda cinematográfica. A partir da segunda metade dos anos 1960, o panorama foi chacoalhado por jovens incendiários. Filmes de realizadores como Rogério Sganzerla, Júlio Bressane, Neville D’Almeida, Ozualdo Candeias, entre vários nomes, ganharam as telas e assumiram um protagonismo no panorama cinematográfico brasileiro. Com essa geração transgressora, surge o chamado Cinema Marginal, nomenclatura ingrata, maldita, recusada pelos próprios diretores, que se consideravam marginalizados.


A sombra da margem reflete o momento sombrio: a violência da repressão da Ditadura Militar, iniciada após o Golpe de 1964, espalhava-se em diversas frentes. A censura oficial impedia a circulação de boa parte dos filmes do Cinema Marginal, cerceando a liberdade criativa dos cineastas. O sentimento de paranoia e de horror toma conta dos filmes, que se tornam mais agressivos, abjetos e desesperados. Rapidamente, no início dos anos 1970, a dimensão coletiva do Cinema Marginal é desmobilizada. Os filmes, no entanto, seguem repercutindo, influenciando novas obras. No curso estudaremos as conexões e as distâncias entre filmes de cineastas como Sganzerla, Bressane, Andrea Tonacci, Luiz Rosemberg Filho e Carlos Reichenbach; o diálogo estético turbulento com a geração do Cinema Novo; a maneira como a invenção cinematográfica confrontou uma realidade política repressiva; e a herança das obras marginais (para além do cinema) nas décadas seguintes.


Objetivos

O curso Cinema Marginal Brasileiro, ministrado por Leonardo Bomfim, propõe um mergulho num dos momentos mais inventivos da história do cinema brasileiro, contextualizando os filmes em relação à cinematografia nacional e às influências das rupturas modernas dos anos 1960.

Público alvo

Esta atividade se destina a qualquer interessado. Não é necessário nenhum pré-requisito de formação e/ou atuação profissional.



Conteúdos

 

Aula 1

O momento do cinema brasileiro nos anos 1960.

“O terceiro mundo vai explodir”, o Cinema Marginal da Boca do Lixo.

“Matou a família e foi...: Novos e Marginais: radicalização e ruptura

 

Aula 2

O cinema da Belair: agressividade, invenção e desespero.

Cinema Marginal fora do eixo: Minas, Bahia...

A herança: a sobrevida da estética marginal no cinema e além

 


Ministrante: Leonardo Bomfim

Jornalista e Doutor em Comunicação Social (PUCRS), Natural do Rio de Janeiro, Brasil. É Programador da Cinemateca Capitólio, espaço dedicado à preservação e difusão cinematográfica localizado em Porto Alegre. Foi programador do Cine P. F. Gastal, na mesma cidade, entre 2013 e 2017. Foi curador das mostras Cinema Marginal (2008), Cinema Novo: Brasil em Transe (2017) e Cinema de Invenção (2019). Realizou trabalhos de programação para festivais brasileiros como Olhar de Cinema, Gramado e Brasília. Publicou textos em revistas como Archive Prism (Coreia do Sul), Cahiers du Cinéma (França), La Vida Útil (Argentina) e Teorema (Brasil). Já ministrou os cursos Novos Cinemas dos Anos 60; Brian De Palma: O Poder da Imagem; Lumière, Méliès & Outros Pioneiros e A Gênese da Nova Hollywood pela Cine UM.



Curso
CINEMA MARGINAL BRASILEIRO
de Leonardo Bomfim


Datas
15 e 16 / Novembro
(sábado e domingo)

Horários
14h30 às 17h30

Duração
2 encontros presenciais
(carga horária: 6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)


Material
Certificado de participação


Investimento

Lote 1 (até 19/10)
R$ 60,00

Lote 2 (até 31/10)
R$ 65,00

Lote 3
R$ 70,00



Formas de pagamento
Cartão de crédito (em até 3x)
Boleto
Depósito / Pix



FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO

 








Informações

cinema.cineum@gmail.com  /  Fone: (51) 99270-1352




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quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Expressionismo Alemão

 



O Expressionismo Alemão é um dos mais celebrados movimentos ocorridos nas primeiras décadas de desenvolvimento do Cinema. Amalgamando o experimentalismo técnico de uma arte nova com influências muito marcadas do Teatro e da Pintura, os filmes constelados dentro dessa abordagem compartilham temas e linguagens que refletem tanto o espírito de sua época, quanto de seu povo.


Apostando no fantástico, no grotesco, no distorcido, no ambíguo – do enredo à interpretação, passando pela maquiagem, cenografia, iluminação, montagem –, destaca-se nos filmes do Expressionismo Alemão uma ambientação lúgubre que ressalta uma apresentação de personagens dramáticas, carregadas de emoções amplificadas e sombrias, num diálogo com as questões políticas e sociais que impactaram a vida e o imaginário da nação alemã no começo do século XX.


Delimita-se o Expressionismo Alemão entre 1920, com O Gabinete do Dr. Galigari, e 1931, com M, O Vampiro de Düsseldorf, já um filme falado. A ascensão do nazismo em 1933, levou à construção de uma nova política cinematográfica e enquanto alguns realizadores se adequaram, outros se exilaram, fugindo da perseguição. No entanto, produções precoces, como o Estudante de Praga (1913) e uma influência tardia no cinema de guerra nazista, evidenciam a representatividade dessa estética, dentro de um polo produtivo como foi a Universum Film Aktien Gesellschaft, mais conhecida como UFA, responsável desde 1917 até 1945 por mais de 1000 longas-metragens.


Objetivos

O Curso Expressionismo Alemão: A Arte da Luz e a Política das Sombras, ministrado por Daniel de Bem oferece um panorama do movimento, explorando sua história, influências, fases e o contexto político-econômico que o moldou. A partir da análise de filmes paradigmáticos, os participantes serão conduzidos à identificação dos padrões estéticos e à interpretação dos elementos simbólicos recorrentes que definiram o estilo.


Conteúdos


Aula 1

História relâmpago do Expressionismo Alemão e da UFA;

Luz e sombras: a linguagem do Expressionismo.

Tópicos sobre os antecessores e a primeira fase (1913, 1920-1925): analisando O Estudante de Praga, O Gabinete do Dr. Caligari, A Morte Cansada, Nosferatu e Fausto.

 


Aula 2

Tópicos sobre a segunda fase (1926-31) e ecos posteriores: analisando Metrópolis, O Anjo Azul e M, O Vampiro de Düsseldorf

Tempos sombrios e o legado exterior. O fim de uma análise.


Ministrante: Daniel de Bem

Professor da UFFS (Campus Erechim), Doutor em Antropologia Social pela UFRGS, com foco em Antropologia da Religião. Pesquisa a difusão internacional de religiões de matriz africana e ayahuasqueiras. Paralelamente, dedica-se a pesquisar as interpenetrações entre cultura, política e comunicação no Cinema. Sobre o tema já publicou em coautoria com Marcelo Tadvald “O Cinema Expressionista Alemão (1895-1945)”, pela CirKula e o artigo “A Crise da Sociedade Individualista e seu duplo em o Clube da Luta”.


Livro do professor ministrante do curso

"O CINEMA EXPRESSIONISTA ALEMÃO - 1895 - 1945"


Autores:
Marcelo Tadvald e Daniel de Bem

Páginas: 128
Formato: 23cm x 15,5cm
(papel couchê)



Curso
EXPRESSIONISMO ALEMÃO: A ARTE DA LUZ E A POLÍTICA DAS SOMBRAS
de Daniel de Bem


Datas
11 e 12 / Outubro
(sábado e domingo)

Horários
14h30 às 17h30

Duração
2 encontros presenciais
(carga horária: 6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)


Material
Certificado de participação


Investimento

Lote 1
a) Inscrição + Livro: R$ 95,00
b) Inscrição: R$ 60,00


Lote 2
a) Inscrição + Livro: R$ 100,00
b) Inscrição: R$ 65,00



Formas de pagamento
Cartão de crédito (em até 3x)
Boleto
Depósito / Pix






Informações

cinema.cineum@gmail.com  /  Fone: (51) 99270-1352




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segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Mulheres na Ficção Científica


 



A ficção científica, com suas temáticas fantásticas de exploração de outros mundos, universos alternativos ou mutações genéticas que extrapolam a realidade, encontrou no cinema uma tecnologia que permitia que essas histórias fossem contadas ao público de uma forma como nunca havia sido feita. George Méliès, um dos pioneiros não somente do cinema, mas do cinema de ficção científica, produz, roteiriza e dirige Viagem à Lua (Voyage dans la lune, 1902) – o primeiro contato do público com uma narrativa visual de ficção científica.


Desde a viagem de Méliès à lua, o gênero de ficção científica foi se consolidando ao longo dos anos como mais um espaço a ser explorado no cinema. Clássicos como Metrópolis de Fritz Lang, a adaptação de Byron Haskin da obra de H. G. Wells Guerra dos Mundos, a 2001: Uma Odisséia no Espaço de Kubrick e as sagas de Star Wars, ajudam o gênero a ganhar popularidade com o grande público e, especialmente na primeira metade do século XX, se solidificar cada vez mais como um gênero predominantemente masculino. Por se tratar de abordar ciência e tecnologia, o envolvimento das mulheres não era nem ao menos considerado, uma vez que elas já eram excluídas desses ambientes na vida real, e por isso questões de gênero eram muitas vezes ignoradas e as mulheres se tornavam apenas acessórios e assistentes de seus colegas de elenco masculinos. Porém, a partir do final da década de 70, com o lançamento de filmes como Alien, O Oitavo Passageiro (Alien, Ridley Scott, 1979) vemos as donzelas em perigo das décadas anteriores darem lugar a personagens femininas que ganham maior destaque em suas tramas, muitas vezes sendo elas mesmas as protagonistas e heroínas de suas próprias histórias.

Esta virada de chave nos leva ao século XXI, em que, principalmente após os anos 2010, vemos um aumento na quantidade de protagonistas femininas no cinema de sci-fi, o que nos leva a uma reflexão: o que essa representação significa para o gênero? Esse curso oferece aos fãs de ficção científica uma oportunidade de analisar filmes clássicos do gênero através de uma perspectiva feminista, buscando conciliar a evolução do papel da mulher em uma sociedade patriarcal e a sua representação nas telas dos filmes sci-fi.


Objetivos


O curso MULHERES NA FICÇÃO CIENTÍFICA: UMA JORNADA PELO GÊNERO SCI-FI E A TEORIA FEMINISTA, ministrado por Carina Schroder, propõe um diálogo entre o cinema de ficção científica e a teoria feminista. Por meio da exibição e análise de filmes emblemáticos do gênero, o curso investiga como a representação das mulheres na tela se transformou ao longo das décadas, relacionando-a às perspectivas críticas do feminismo.



Conteúdos


Aula 1

 - Da literatura para o cinema: o surgimento da ficção científica.

- Introdução ao pensamento feminista do cinema: Barbara Creed, Veronica Hollinger e Linda Williams.

- Donzelas em perigo: a mulher como artifício para a jornada do herói.



Aula 2

- O monstruoso feminino: o descolamento do ideal feminino.

- A jornada da heroína: a busca por autonomia em uma sociedade patriarcal.

- Reflexões sobre uma suposta ficção científica feminista.



Ministrante: CARINA SCHRODER

Doutora em Comunicação Social pela PUCRS, com doutorado-sanduíche na Université de Montpellier Paul-Valéry (França). Pesquisadora de teoria feminista do cinema, com foco em filmes de horror e ficção científica, tendo publicado sua dissertação de mestrado sobre a personagem Ellen Ripley do filme Alien, e sua tese de doutorado sobre o limiar monstro-vítima das personagens femininas no cinema de horror estadunidense do século XXI.




Curso
MULHERES NA FICÇÃO CIENTÍFICA: UMA JORNADA PELO GÊNERO SCI-FI E A TEORIA FEMINISTA
de Carina Schroder


Datas
20 e 21 / Setembro
(sábado e domingo)

Horários
14h30 às 17h30

Duração
2 encontros presenciais
(carga horária: 6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)


Material
Certificado de participação


Investimento
Lote 1 (até 31/08)
R$ 60,00

Lote 2 (até 14/09)
R$ 65,00

Formas de pagamento
Cartão de crédito (em até 3x)
Boleto
Depósito / Pix



FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO

 






Informações

cinema.cineum@gmail.com  /  Fone: (51) 99270-1352




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