quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

In Memoriam 2022


Em memória dos artistas, técnicos e profissionais do Cinema e da TV
que partiram em 2022.

domingo, 13 de novembro de 2022

Apocalipse Zumbi

 

Apresentação

Os Zumbis rastejam, se arrastam (e às vezes correm!) pelas telas de cinema há exatos 90 anos: tudo começou com o clássico Zumbi, A Legião dos Mortos (White Zombie, 1932), de Victor Halperin), estrelado por Bela Lugosi no papel de um mestre vodu que comanda uma horda de zumbis escravizados. Os mortos-vivos foram se transformando com o passar dos anos, mas quase sempre representados como cadáveres que voltam à vida sob comando telepático ou hipnótico de um “mestre” do mal.


O tema teria uma radical guinada em 1968, quando George A. Romero realizou A Noite dos Mortos-Vivos (Night of the Living Dead), dando início a uma visão completamente nova – urbana, atual e crítica – do papel do “morto-vivo” no cinema e na sociedade. A partir daí o cinema passou a investir em narrativas sobre mortos que saem dos túmulos para perseguir e atacar os vivos, com muito sangue e tripas.

O próprio Romero deu prosseguimento à sua saga com vários outros exemplares e os italianos se apropriaram do tema para criar seus próprios zumbis. O auge dos mortos-vivos nas telas foi na década de oitenta, impulsionado pelo videoclipe musical Thriller (1983), de Michael Jackson, uma obra-prima desse formato com direção de John Landis e efeitos de maquiagem de Rick Baker. A comédia de terror A Volta dos Mortos-Vivos (Return of the Living Dead, 1985), de Dan O’Bannon, acrescentou mais uma camada aos zumbis, tornando-os tão engraçados quanto assustadores e repugnantes.


Diversos outros cineastas vinculados ao horror deram sua própria visão dos zumbis – incluindo Peter Jackson, Michele Soavi e Zack Snyder – e o subgênero teve uma sobrevida com o estrondoso sucesso da série de televisão The Walking Dead. No Brasil, o capixaba Rodrigo Aragão se tornou um fenômeno do cinema independente com os longas Mangue Negro (2008) e Mar Negro (2013).


Objetivos

O Curso online Apocalipse Zumbi – 90 Anos de Mortos-Vivos no Cinema, ministrado por Carlos Primati, apresentará um panorama completo da trajetória dos mortos-vivos, infectados e cadáveres ressuscitados presentes nas mais diversas filmografias em todo o mundo. Uma retrospectiva de nove décadas de produção no gênero, incluindo os principais títulos para os participantes conhecerem o que de melhor – e pior também – foi feito no cinema dos mortos-vivos.


* Brinde *

Os participantes recebem um Pôster Exclusivo, um Guia com a lista selecionada de 200 filmes referenciais do gênero.




Ministrante: CARLOS PRIMATI

Crítico membro da Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), curador e pesquisador especializado em cinema fantástico. Colabora com diversas publicações sobre cinema escrevendo sobre horror e ficção científica, para editoras como Clepsidra, Wish, Ex-Machina, DarkSide Books e Diário Macabro, além de ensaios para encartes de lançamentos em home video para distribuidoras como Versátil, Obras-Primas do Cinema e DarkFlix. Ministra oficinas, cursos e palestras sobre cinema fantástico em vários festivais e eventos sobre o gênero. Já ministrou para a Cine UM os cursos História do Cinema de Horror; Zé do Caixão: 50 Anos de Terror; Expressionismo Alemão: Uma Sinfonia de Luzes e Sombras; Ficção Científica dos Anos 50, Horror no Cinema Brasileiro e Horror Britânico: Uma Orgia de Sangue e Pavor e Alfred Hitchcock: A Arte de um Mestre.


Curso online
APOCALIPSE ZUMBI:
90 ANOS DE MORTOS-VIVOS NO CINEMA
de Carlos Primati

Datas
03 e 04 / Dezembro
(sábado e domingo)

Horário
14h às 16h30

Duração
2 encontros online
(carga horária: 5 horas / aula)

Material
Certificado de participação


Investimento
* Lote 1: R$ 40,00 (até 20/novembro)
* Lote 2: R$ 50,00 (até 27/novembro)
* Lote 3: R$ 60,00 (até 03/dezembro)

Inscrição Especial
* Aula 2: R$ 30,00


Informações
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 99270.1352








Realização








sábado, 22 de outubro de 2022

Ouvindo Cinema

 


Apresentação

O Cinema nasceu mudo, mas nunca foi silencioso. Desde o final do século XIX, quando os filmes começaram a ser exibidos em sessões públicas e coletivas, a experiência da apreciação fílmica era frequentemente acompanhada de orquestras ou pianistas solo em apresentações ao vivo na sala de exibição. Desde aqueles tempos pioneiros houve o entendimento que a música é um excelente recurso técnico para captar a emoção do espectador e transportá-lo para dentro da narrativa.

A Música, reconhecida como a 4ª Arte, é uma manifestação artística com forte poder de estimular sensações e despertar emoções naqueles que a ouvem. A união da Música com o Cinema se consolidou nos últimos 125 anos como uma ferramenta essencial para a construção da técnica narrativa. Evoluindo ao longo dos anos, a Trilha Sonora de Cinema engloba, no geral, todos os aspectos sonoros que existem em um filme, incluindo no conceito amplo, os diálogos, os sons ambientes, as canções e as músicas incidentais. Este é um trabalho compartilhado entre um compositor e um sonoplasta.



A Trilha Sonora torna a narrativa mais densa e rica, harmonizando-se com as outras técnicas cinematográficas e gerando uma experiência emocional original. Compor uma trilha sonora exige que os responsáveis por ela meditem com cuidado sobre seu desenvolvimento e utilizem ferramentas e recursos teóricos compatíveis com o trabalho que está sendo empreendido. Uma produção bem realizada – ao equilibrar cuidadosamente o som, a imagem e as falas dos personagens - permite que a música imprima o caráter de um filme, a sua face específica, seja qual for o estilo musical empregado nesta obra.




 Objetivos

O Curso online OUVINDO CINEMA, ministrado por Beto Strada, fará uma grande imersão no incrível mundo do Som no cinema, que, sem dúvida, é o um grande fator na construção do espetáculo fílmico. A proposta é estimular a percepção auditiva dos participantes aos sons dos filmes e série, analisando a grande importância que há nos ruídos ambientes, nas dublagens, e finalmente na maravilhosa música de pontuação, ou a música de cinema.





Conteúdos das Aulas

 - Origens dos sons e sinais sonoros presentes nos filmes e séries de TV.

- O uso criativo do “Foley”, a arte de dublar os ruídos de uma cena.

- Exercício de imaginação auditiva: uma história contada somente por ruídos.

- O pioneiro na arte de pontuar ou descrever imagens com música:

Ludwig Van Beethoven.

- Grandes compositores:

John Williams, Henry Mancini, Nino Rota, Ennio Morricone.

- Análise de composições de filmes de sucesso:

Tubarão; Indiana Jones; E. T. - O Extra Terrestre; Harry Potter; Star Wars, entre outros.



Ministrante: Beto Strada

Compositor, arranjador, maestro, com uma vasta história no cinema nacional. Divulgador da arte da composição para filmes e professor de cinema. Já percorreu todo o Brasil com seus Cursos, Oficinas e Workshops, levando conhecimentos importantes sobre o som dentro do audiovisual. No Cinema musicou mais de 30 longas-metragens para diversos diretores, como Anselmo Duarte, Nelson Pereira dos Santos, Jece Valadão, Adriano Stuart, entre outros. Ganhador do APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) como melhor compositor de trilha sonora de 1976 para o filme Excitação, dirigido por Jean Garrett.



Curso online
OUVINDO CINEMA
de Beto Strada


Datas
12 e 13 / Novembro
(sábado e domingo)

Horário
14h às 17h

Duração
2 encontros online
(carga horária: 6 horas / aula)

Material
Certificado de participação


Investimento
R$ 60,00

  PROMOÇÃO
R$ 50,00
(Válido para as primeiras 10 inscrições)



Informações







Realização









 

 


terça-feira, 13 de setembro de 2022

The Twilight Zone







Apresentação

Além da Imaginação (ou The Twilight Zone no idioma original) foi uma série de TV criada, roteirizada - em boa parte - e produzida por Rod Serling. Sua estreia aconteceu no ano de 1959, pelo canal CBS, e teve a duração de cinco temporadas. Seu diferencial foi a união de roteiros precisos e extremamente criativos, que envolviam questões políticas, sociais, humanitárias e debates sobre a racionalidade humana e suas fragilidades.


A ficção-científica foi a base para a constituição da série, abordando a ruptura dos modos convencionais de estruturação da sociedade na época e o pessimismo pós-guerra. Esta característica não ficou intrínseca ao cenário apresentado durante os capítulos, mas serviu como um estudo de metalinguagem dos desdobramentos de premissas vigentes sobre roteiros, estruturas lineares de narrativa, fotografia em séries e absorção intermidiática de valores de signos culturais.


Tudo isso com a apresentação e interação do próprio showrunner Rod Serling, um homem que pensou a TV além dos limites pré-estabelecidos. Estudar e pensar The Twilight Zone é um exercício de expansão dos limites da realidade e criatividade, uma maneira de entendermos o século passado e seus desdobramentos na sociedade e a forma mais interessante de explorar uma nova dimensão.


Objetivos

O Curso online The Twilight Zone: A TV Além da Imaginação, ministrado por Christian Farias, objetiva ressaltar e analisar todos os elementos e signos culturais que fizeram com que a clássica série de TV surgisse, além de buscar o entendimento do momento propício em que unidades transmídias agrupadas resultaram em uma das mais representativas séries de TV de todos os tempos.


Metodologia

Para um entendimento do período em que se desenvolveu e os conceitos básicos que foram absorvidos por Rod Serling na criação de The Twilight Zone, o curso irá abordar questões como referências pulp, organização da racionalidade, o período histórico e os grandes pilares teóricos dentro do audiovisual e das artes. Além dos aspectos ressaltados, a aula apresentará conteúdos da série original e suas sequências, além de exemplos audiovisuais de implicações dos preceitos previamente analisados, para o entendimento da influência narrativa e cultural da mesma até os dias atuais.



Conteúdos

- Quem foi Rod Serling?
- Surge The Twilight Zone.
- Criação intermidiática: Literatura, cinema, quadrinhos e televisão andam juntos.
Dime Novels e a Literatura Pulp.


- A caracterização político/social: o pessimismo pós-guerra.
- A colonização do mundo pela informação.
- O Espaço-Tempo e as percepções cognitivas da série.
- Análise das características principais: roteiro, fotografia e produção.


- Os principais episódios.
- As diferentes versões e a expansão para outras mídias.
- A influência na cultura pop.
- O vigor de uma série cada vez mais atual


Ministrante: Christian Farias
Graduado em Jornalismo e pós-graduado em Cinema pela PUCRS. Pesquisador com trabalhos na área de comédia clássica, tendo seu trabalho sobre Charlie Chaplin aceito como acervo no museu do Chaplin, na Itália. Já dirigiu dois curtas, trabalhou com produções para TV, rádio e internet e hoje, além de professor, é Produtor Cultural e Coordenador de Comunicação na Secretaria do Esporte e Lazer do RS. Já ministrou os cursos O Cinema de Charlie Chaplin: Do Pastelão à Crítica Social e Buster Keaton: Gênio Esquecido da Comédia.




Curso online
THE TWILIGHT ZONE:
A TV ALÉM DA IMAGINAÇÃO
de Christian Farias


Datas
15 e 16 / Outubro
(sábado e domingo)

Horário
14h às 16h30

Duração
2 encontros online
(carga horária: 5 horas / aula)

Material
Certificado de participação


Investimento
R$ 50,00

  PROMOÇÃO
R$ 40,00
(Válido para as primeiras 10 inscrições)


  ESPECIAL AULA 2. 
R$ 20,00



Informações
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 99320-2714







Realização









quinta-feira, 21 de abril de 2022

Heróis da Filosofia

 



A cultura pop através da lente filosófica

As histórias de super-heróis são já há algum tempo as principais atrações nas salas de cinemas e nos serviços de streaming. Adaptando personagens que fizeram sucesso no século passado nos gibis, esse “gênero” cinematográfico tornou-se febre mundial, influenciou filmes de outros gêneros e a cultura pop em geral.

Nesse sentido, a incontestável presença dos heróis em nossas vidas nos convida a pensar sobre esse acontecimento. Por que esses filmes fazem tanto sucesso? Em que se baseia nosso gosto por personagens feitos para o público infantil de gerações anteriores? Quem são esses personagens e o que eles dizem sobre nós mesmos?


Primeiramente, é importante lembrarmo-nos que o heroísmo está presente no cinema há muito mais tempo do que as novas adaptações dos personagens da Marvel e da DC Comics. Heróis e anti-heróis que realizam façanhas surpreendentes são vistos em filmes de velho oeste, espionagem, ficção científica e outros diversos gêneros. Nota-se, assim, que nosso interesse por figuras heroicas faz parte do nosso estilo de vida. Mas, o que isso diz sobre nós? O que nos fascina nessas narrativas que possuem origem ainda nas mitologias? 

Muito embora existam diferenças entre Hércules e o Super-Homem ou mesmo entre o Thor mitológico e a sua versão no Universo Cinematográfico da Marvel, um ponto em comum fundamental é o fato de que os heróis são encarnações de certos valores. É pertinente, portanto, pensar os heróis do nosso tempo para descobrir o quanto de nós existe neles.

 


Objetivos

O Curso online HERÓIS DA FILOSOFIA, ministrado por Cristian Arão, proporá diversas reflexões sobre questões de ordem existencial, ética, social e política presentes nas histórias através da análise de filmes de super-heróis contemporâneos. A partir de narrativas protagonizadas por personagens como Batman, Homem-Aranha, Homem de Ferro, a Liga da Justiça e os Eternos, se fará a discussão de temas como justiça, heroísmo, responsabilidade, ressentimento e individualismo. Por conseguinte, espera-se abordar como esses filmes refletem a realidade e também como a constroem. 


Conteúdos

 Aula 1

 Deuses ou Heróis? A teogonia na Liga da Justiça e Eternos

 Teogonia: a história dos deuses

Heróis e heroísmo

Liga da Justiça, Eternos e a perspectiva dos deuses

 

Batman e o ressentimento: analisando o homem-morcego

 Luto e ressentimento

Violência e gozo

Batman quer o fim do crime?



Aula 2

 

Homem-Aranha: com grandes poderes vem grandes responsabilidades?

 O necessário sacrifício do herói

O herói e a cidade

Pobreza combina com super poderes?

 Homem de Ferro entre Robinson Crusoé, Tesla e Elon Musk

 Tecnologia como nova magia

O arquétipo do self-made man

Ultron: filho de Tony Stark



Ministrante: Cristian Arão

Doutor, mestre e graduado em Filosofia pela Universidade Federal da Bahia. Professor e pesquisador filiado à rede internacional Research Network on Dialectics & Society e ao grupo de pesquisa Marx no Século XXI. Produtor e apresentador do canal A Coruja Diurna, que discute temas filosóficos a partir de obras da cultura pop e fenômenos sociais e políticos.


Curso online
HERÓIS DA FILOSOFIA
de Cristian Arão

Datas
14 e 15 / Maio
(sábado e domingo)

Horário
14h às 16h30

Duração
2 encontros online
(carga horária: 5 horas / aula)

Material
Apostila
Certificado de participação


Investimento
* Lote 1: R$ 45,00 (até 30/abril)
* Lote 2: R$ 55,00 (até 08/maio)
* Lote 3: R$ 65,00 (até 14/abril)


Informações
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 99320-2714






Realização