sábado, 24 de outubro de 2015

Woody Allen em Caxias do Sul





Curso em Caxias do Sul


Apresentação

Cineasta, roteirista, escritor, ator e músico, Allan Stewart Konigsberg, é o diretor de cinema mais identificado com Nova Iorque, a metrópole onde nasceu e desenvolveu sua carreira. Homem das letras e do Jazz, de humor refinado e sarcástico, Woody Allen construiu uma sólida e extensa filmografia. Hoje ocupa na indústria uma posição privilegiada para um cineasta já está prestes a completar 80 anos. Com prestígio inabalável, ainda que não seja exatamente um campeão de bilheterias, o cineasta mantém uma impressionante marca de produção: realiza em média um filme por ano há mais de três décadas.


Woody Allen começou a trabalhar como redator de comédia e humor na década de 50, inicialmente para a televisão e o teatro. Na virada da década venceu sua reconhecida timidez e encarou o palco atuando em antológicas apresentações solo de comédia stand up. Logo foi reconhecido por seu talento peculiar que unia humor, crítica e ironia em piadas impagáveis. Em rápido destaque na indústria do entretenimento, Allen logo foi convidado para escrever também para o cinema. Iniciou então uma carreira de roteirista, cujo primeiro trabalho foi o longa-metragem O Que é Que Há, Gatinha? de 1965. Já no ano seguinte estreia como diretor com a comédia What's Up, Tiger Lily?, que no Brasil recebeu o título de O Que Há, Tigresa?. A partir destas duas experiências Woody Allen passa a se dedicar quase que exclusivamente para o cinema.


Desde então foram mais de 30 longas-metragens como diretor, roteirista e ator. Em 1977 recebe a consagração da Academia ao receber quatro prêmios Oscar (Filme, Roteiro, Direção e Atriz) pela comédia Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (Annie Hall). Woody Allen já foi indicado 23 vezes para a maior premiação do cinema norte-americano. Destas indicações, 16 delas foram para o Oscar de Melhor Roteiro, um recorde na categoria. No entanto, apesar de toda esta atenção da Academia para seu trabalho, Woody Allen mantém uma distância regulamentar de Hollywood. Ao invés de comparecer à cerimônias de entrega do Oscar, Allen prefere ir tocar clarinete com seu grupo de Jazz no Bar Carlyle de Nova Iorque.

Woody Allen se descreve da seguinte maneira: "As pessoas sempre se enganam em duas coisas sobre mim: pensam que sou um intelectual, porque uso óculos, e que sou um artista, porque meus filmes sempre perdem dinheiro".



Objetivos

O curso Desconstruindo Woody Allen, ministrado por Josmar Reyes, vai explorar toda a filmografia do realizador a partir de um olhar analítico sobre sua obra. O curso ressaltará os aspectos narrativos, estéticos e técnicos, bem como as particularidades da carreira do diretor e suas influências artísticas. Serão abordados também os temas recorrentes em seus filmes, assim como curiosidades relativas à produção de seus filmes.

Não é necessário nenhum pré-requisito para frequentar esta atividade. O curso é aberto a todos os interessados.



Temas

O início da carreira
A consagração de "Annie Hall" e "Manhattan"
Da comédia ao drama
Cinema e Psicanálise: as neuroses de um cineasta
As principais influências: Bergman, Truffaut e Fellini
Experiências fora dos EUA

















Ministrante: Josmar Reyes

Doutor em Ciências da Informação e da Comunicação, Artes do Espetáculo e Novas Tecnologias pela Université de Paris III (Sorbonne Nouvelle). Mestre em Estudos Francófonos pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É professor do curso de Realização Audiovisual da UNISINOS e do curso de Comunicação Social da UNISC. Já ministrou o curso "Todas as Cores de Pedro Almodóvar" pela Cine UM.


Curso
DESCONSTRUINDO WOODY ALLEN
de Josmar Reyes

DATA
28 / Novembro (sábado)

HORÁRIO
Aula 1: 9h30 às 12h30
Aula 2: 14h às 17h

LOCAL
Sala de Cinema Ulysses Geremia
Centro Municipal de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho
(Rua Luiz Antunes, 312 - Caxias do Sul - RS)

INVESTIMENTO
R$ 60,00
* Valor promocional de R$ 50,00 para as primeiras 10 inscrições

FORMAS DE PAGAMENTO
Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)

MATERIAL
Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

INFORMAÇÕES
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 9320-2714


REALIZAÇÃO
Cine UM Produtora Cultural
Unidade de Cinema e Vídeo
Secretaria Municipal da Cultura de Caxias do Sul



terça-feira, 20 de outubro de 2015

Stanley Kubrick








Apresentação

"Um filme é - ou deveria ser - mais como música do que ficção.
Deve ser uma progressão de atmosferas e sentimentos. O tema, o que está por trás da emoção, o significado, tudo isso vem depois."
Stanley Kubrick


É impossível passar despercebida a importância de Stanley Kubrick na história do cinema mundial. Dirigiu 16 filmes (curtas e longas-metragens), entre adaptações e ideias originais, trabalhou com grandes atores e desafiou convenções da linguagem cinematográfica. Dezesseis anos após sua morte, o conjunto da sua obra ainda fascina e inspira.


Ainda na adolescência, visando a carreira como fotógrafo, Stanley Kubrick conseguiu emprego na conceituada revista Look, mas logo descobriu que o seu futuro estava ligado a outro tipo de câmera. Realizou o primeiro curta-metragem aos 22 anos. Repetiu a experiência com outros dois curtas antes de estrear seu primeiro longa, Medo e Desejo, em 1953. Já demonstrando seu temperamento perfeccionista, o próprio Kubrick considerou o trabalho amador e, mesmo com algumas boas críticas, logo tratou de retirá-lo de circulação. Até hoje, o filme permanece fora de catálogo, tendo sido exibido poucas vezes em festivais ou distribuído ilegalmente.


A partir deste trabalho inicia a trajetória de um dos realizadores mais influentes e respeitados do cinema mundial. Admirado por seus colegas cineastas e cultuado por seus fãs, Stanley Kubrick nunca foi exatamente um campeão de bilheteria, mas seus filmes permanecem sendo admirados e estudados, fonte de referência e exemplo supremo das potencialidades estéticas da sétima arte.

Entre o cinema comercial de Hollywood e a singularidade autoral, o trabalho de Kubrick é inclassificável. O diretor americano, que nos últimos anos de vida e carreira estava radicado na Inglaterra, transitou serenamente por diversos gêneros de filmes sem nunca se repetir. Sua versatilidade é mais uma de suas inúmeras qualidades. O estudo de seus filmes, vários deles verdadeiras obras-primas, nos aproxima de sua forma peculiar e criativa de fazer cinema, onde é possível interpretar toda sua genialidade.


Objetivos

O curso Stanley Kubrick: A Odisseia de um Gênio, ministrado por Cassio Tolpolar, tem como objetivos apresentar a história e carreira de Stanley Kubrick através do estudo e revisão de seus filmes principais e suas características. E por fim, analisar o uso da linguagem cinematográfica por Kubrick e os diferenciais que este apresentou no conjunto de sua obra.



Conteúdos das aulas

Aula 1
- Quem foi Stanley Kubrick? Vida e obra.
- Filmes e legado artístico.


Aula 2
- Análise detalhada dos principais filmes e elementos da linguagem usados por Kubrick.
- O ritmo das cenas.
- Perspectiva e composição visual.
- Utilização da música.
- 20 razões para considerar Stanley Kubrick um gênio.


Ministrante: Cassio Tolpolar
Diretor e roteirista com o curta "Vênus", exibido em diversos países e ganhador de prêmios como Melhor Diretor e Melhor Fotografia nos Festivais de Gramado e Brasília respectivamente. Cursou mestrado em Cinema pelo San Francisco Art Institute. Nos Estados Unidos, trabalhou com instituições como Sundance e Los Angeles Latino International Film Festival. Também dirigiu vários curtas-metragens experimentais, programas para a TV e documentários. Após 11 anos, Cassio retornou a Porto Alegre com o documentário "Mamaliga Blues". Ministra aulas sobre linguagem cinematográfica e é consultor de roteiros para o programa "Garagem Criativa" da PUCRS.



Curso
STANLEY KUBRICK:
A ODISSEIA DE UM GÊNIO
de Cassio Tolpolar


DATAS
Dias 07 e 08 / Novembro (sábado e domingo)

HORÁRIO
15h às 18h

LOCAL
Cinemateca Capitólio
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Porto Alegre - RS)

INVESTIMENTO
R$ 80,00
(Valor promocional de R$ 70,00 para as primeiras 10 inscrições.
Válido apenas para pagamentos por depósito bancário)
*** VALOR PROMOCIONAL ESGOTADO ***

FORMAS DE PAGAMENTO
Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)

MATERIAL
Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

INFORMAÇÕES
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 9320-2714


REALIZAÇÃO
Cine UM Produtora Cultural

PATROCÍNIO
PARCERIA


INSTRUÇÕES PARA EFETUAR A INSCRIÇÃO

1) Preencha e envie o formulário abaixo.
2) Pagamento por Depósito Bancário: após enviar o formulário você receberá as orientações.
3) Pagamento por Cartão de Crédito: após enviar o formulário, clique no botão do PagSeguro.
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quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Mario Bava em São Paulo




CURSO EM SÃO PAULO


Apresentação

Ao longo de quatro décadas, do início dos anos 1940 ao final dos 70, o diretor de fotografia, técnico de efeitos especiais e cineasta Mario Bava (1914-1980) escreveu, com uma imaginação visual única, o seu nome na história do cinema de horror, e também no cinema popular italiano, do qual foi o mestre maior, desbravando o caminho para uma geração de diretores cultuados, como Dario Argento e Lucio Fulci. Nos últimos anos, graças ao trabalho dedicado de pesquisadores como o norte-americano Tim Lucas, seu principal biógrafo, e a ótimas restaurações que possibilitaram o lançamento de praticamente todos os seus filmes em versões integrais no mercado de vídeo doméstico, a extensa obra de Bava, que inclui mais de 20 longas-metragens somente na função de diretor, começou a receber o reconhecimento que merece pelo mundo, com a publicação de inúmeros estudos críticos, organização de retrospectivas, etc.

Dimensionar a importância e o legado de Mario Bava é uma tarefa hercúlea devido à riqueza e à variedade de sua obra. Afinal, ele codirigiu o primeiro filme de horror do cinema italiano desde a era silenciosa (Os Vampiros), criou as maiores obras-primas do terror gótico italiano (A Maldição do DemônioAs Três Máscaras do TerrorO Ciclo do PavorO Chicote e o Corpo e Lisa e o Diabo), codificou as convenções visuais e o sadismo voyeurístico do giallo com A Garota Que Sabia Demais e Seis Mulheres Para o Assassino, antecipou o slasher com Banho de Sangue, além de ter deixado obras-primas e filmes marcantes em muitos gêneros, como o poliziottesco (Cães Raivosos), a ficção científica (O Planeta dos Vampiros) e o peplum (Hércules no Centro da TerraA Vingança dos Vikings e Os Punhais do Vingador).



Vista em conjunto, a filmografia de Bava nos revela um cineasta extremamente autoral não apenas em seu estilo visual como também no nível temático, apesar de todas as dificuldades de produção que o diretor quase sempre tinha de enfrentar, como falta de orçamento e de tempo para filmar, roteiros mal escritos, atores ruins, convocações de última hora para salvar projetos, etc.


Seu frutífero legado pode ser visto não apenas em inúmeros elogios e citações, mas também nos filmes de famosos cineastas que estão entre seus confessos admiradores: Tim Burton (Batman A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça); Joe Dante (O Buraco); Martin Scorsese (A Última Tentação de Cristo e Cabo do Medo); Federico Fellini (Julieta dos EspíritosHistórias Extraordinárias) e David Lynch (Twin Peaks). Portanto, não causa nenhuma surpresa a bela homenagem a Mario Bava realizada pela cineasta neozelandesa Jennifer Kent no recente e ótimo The Babadook (2014).

Sendo assim, hoje, mais do que nunca, é fundamental que todos os interessados e estudiosos pela história e crítica não apenas do cinema de gênero como também do cinema de autor vejam, revejam e compreendam os filmes de Mario Bava, o “Hitchcock da Cinecittà” e um dos monstros incontornáveis da criação cinematográfica.



Objetivos

O curso Mario Bava: Maestro do Macabro, ministrado por Fernando Brito, vai apresentar um panorama da vida e da obra do cineasta Mario Bava dentro do contexto histórico do cinema popular italiano, e também buscar compreender o estilo visual do diretor a partir da análise de cenas de seus principais filmes e, por fim, discutir sua enorme influência em outros realizadores.


Conteúdo das aulas

AULA 1 (17/Novembro)


  • Apresentando Mario Bava: por que “maestro do macabro”?
  • Uma família de artistas italianos: o aprendizado com o pai Eugenio Bava, escultor, cenógrafo e diretor de fotografia.
  • Os primeiros anos, a atuação como diretor de fotografia, técnico de efeitos especiais e operador de câmera, e o trabalho com grandes cineastas como Roberto Rossellini, Raoul Walsh, Steno, Mario Monicelli, G. W. Pabst, Mario Camerini e Jacques Tourneur.
  • Diretor de fotografia, diretor ou codiretor de Os Vampiros Caltiki – O Monstro Imortal?
  • Um dos melhores filmes de estreia de todos os tempos: A Maldição do Demônio.
  • Anos 60 – o gótico e “todas as cores da escuridão”: O Chicote e o CorpoAs Três Máscaras do Terror e O Ciclo do Pavor.
  • Anos 60 – a criação do giallo: o episódio “O Telefone” de As Três Máscaras do TerrorA Garota que Sabia Demais Seis Mulheres para o Assassino.
  • Anos 60 – os peplaHércules no Centro da TerraA Vingança dos Vikings Os Punhais do Vingador, e o “Polifemo” da minissérie A Odisseia.
  • Anos 60 – a incursão pelo pop: Bonecas Explosivas Perigo: Diabolik.
  • Anos 60 – paradigma de sci-fi “B” e “pai” do AlienO Planeta dos Vampiros.
  • Anos 60 – os obscuros faroestes spaghettiA Estrada do Forte AlamoRingo del Nebraska e Roy Colt & Winchester Jack.


AULA 2 (18/Novembro)


  • Anos 70 – novas explorações estéticas: O Alerta Vermelho da LoucuraQuatro Vezes Naquela Noite Cinco Bonecas para a Lua de Agosto;
  • Anos 70 – subvertendo o giallo e antecipando o slasherBanho de Sangue;
  • Anos 70 – a volta ao gótico e o magnífico filme-súmula: Os Horrores do Castelo de Nuremberg e Lisa e o Diabo;
  • Anos 70 – um policial visceralmente moderno – Cães Raivosos;
  • Os últimos anos: ShockA Vênus de Ille e a colaboração com Argento em A Mansão do Inferno;
  • Os discípulos e filhos do maestro do macabro e Bava hoje.

Ministrante: Fernando Brito

Doutor em Literatura Inglesa pela Universidade de São Paulo, com especialização em romance gótico, Fernando Brito é também pesquisador e crítico de cinema, tendo colaborado ao longo de sua carreira com diversas publicações, como a Sci-Fi News Cinema e o extinto Jornal do Vídeo.

Desde 2002, trabalha como curador na Versátil Home Video, onde teve a felicidade de idealizar e supervisionar o lançamento de (por enquanto) dez filmes de Mario Bava em DVD: O Chicote e o CorpoO Ciclo do PavorLisa e o DiaboO Planeta dos VampirosA Maldição do DemônioO Alerta Vermelho da LoucuraA Garota que Sabia DemaisCães RaivososBanho de Sangue Seis Mulheres para o Assassino.



Curso
Mario Bava: Maestro do Macabro
de Fernando Brito


DATAS
Dias 17 e 18 / Novembro (terça e quarta)

HORÁRIO
19h às 22h

LOCAL
Espaço Maestro
(Rua Maestro Cardim, 1170 - Paraíso - São Paulo - SP)

INVESTIMENTO
R$ 150,00

FORMAS DE PAGAMENTO
Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)

MATERIAL
Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

INFORMAÇÕES
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 9320-2714


REALIZAÇÃO
Cine UM Produtora Cultural

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quarta-feira, 7 de outubro de 2015

John Carpenter







Apresentação

John Carpenter é um diretor norte-americano que, desde os anos 70, vem renovando os gêneros e, porque não dizer, a própria linguagem cinematográfica. Verdadeiro artesão dentro de Hollywood, Carpenter construiu uma obra muito rica na qual pode-se perceber uma unidade temática e estética – algo que só os grandes autores da sétima arte conseguem. Além disso, seu modo particular de produção e seu trabalho como compositor da maioria das trilhas dos seus filmes, contribuem para a afirmação de seu estilo próprio.



Apesar de ser mais conhecido como diretor de filmes de terror e de ficção científica, Carpenter transitou por vários gêneros, fazendo diversos filmes que marcaram gerações de espectadores e seguem, até hoje, provocando e entretendo os espectadores e, também, inspirando diversos cineastas. O que dizer de filmes como Halloween, por exemplo? Que inaugurou um subgênero novo de terror. E que tal Fuga de Nova York? Ficção futurística presente até hoje no imaginário de muitos e referencia para outros tantos. Ou então O Enigma do Outro Mundo? Filme preciso, claustrofóbico e tenso. Ou quem sabe Os Aventureiros do Bairro Proibido? Aventura divertida que preconiza outro subgênero que viria a seguir. Ou ainda Eles Vivem? Uma ficção científica com crítica social.






















Elementos e razões não faltam para considerar John Carpenter um dos maiores cineastas vivos, sob qualquer ótica que se analise sua filmografia de pouco mais de duas dezenas de longas-metragens. A apreciação crítica de suas criações revela uma das obras mais estimulantes, consistentes e desafiadoras do melhor cinema de gênero realizado nos últimos 40 anos.

O cinema de Carpenter não busca uma ruptura com o cinema clássico. Pelo contrário, respeita seus códigos e deles se apropria para exercitar sua natural vocação autoral, mesmo quando se envolveu com a máquina dos grandes estúdios. O cineasta ao longo dos anos desenvolveu uma carreira que se equilibrou entre a subversão e o pragmatismo, assegurando a sobrevivência numa indústria que não tolera facilmente demonstrações de independência criativa.



Objetivos

O curso JOHN CARPENTER: ELE VIVE, ministrado por Fernando Mantelli, vai analisar a vida e obra do cineasta cult por excelência, reverenciado por uma legião de admiradores ao redor do mundo. Ao transitar por diversos gêneros cinematográficos, sempre com seu toque de estilo pessoal, Carpenter desenvolveu uma filmografia coerente cujos filmes resistem à prova do tempo e merecem ser vistos, revistos, avaliados e reavaliados.



Conteúdos

Aula 1 - Anos 70 e 80

- Apresentando John Carpenter – um breve apanhado da vida do cineasta.
- O enclausuramento  na aventura espacial Dark Star e no policial Assalto a 13ª DP.
- Halloween: um marco no cinema de terror.
- Alguém me Vigia e Elvis: Filmes que não tem nada a ver com a obra de Carpenter?
- A Bruma Assassina: o retorno ao terror em grande estilo.
- Fuga de Nova York: um clássico dos anos 80.
- O Enigma do Outro Mundo: A volta do enclausuramento na obra-prima de Carpenter.
- O terror em uma das melhores adaptações de Steven King em Christine, O Carro Assassino.
- Starman - O Homem das Estrelas: o "ET" de Carpenter.
- Os Aventureiros no Bairro Proibido: antecipando as comédias de aventura.
- A densidade de Príncipe das Sombras e a crítica irônica de Eles Vivem - fechando os anos 80 com chave de ouro.



Aula 2 - Anos 90 até agora

- O retorno com o bizarro Memórias de um Homem Invisível.
- Trilogia do Terror: Carpenter volta correndo ao horror em dois episódios.
- Um mergulho na mente humana com A Beira da Loucura.
- A Cidade dos Amaldiçoados: Mais extraterrestres, mais terror, mais uma obra-prima.
- Fuga de Los Angeles: o retorno de Snake Plisken é uma doideira só.
- Vampiros: Carpenter no auge faz um de seus grandes filmes.
- Fantasmas de Marte: Retomada dos temas.
- Os últimos trabalhos, os episódios em Mestres do Terror e  o filme Aterrorizada.
- Discussão sobre a relevância da obra de John Carpenter.



Ministrante: Fernando Mantelli

Escritor, cineasta e especialista em Cinema. Já dirigiu 19 filmes para cinema e televisão, entre curtas, médias e longas-metragens. É professor no Curso de realização Audiovisual da UNISINOS (RS) nas disciplinas de Roteiro e Direção.




Curso
John Carpenter: Ele Vive
de Fernando Mantelli


DATAS
Dias 24 e 25 / Outubro (sábado e domingo)

HORÁRIO
15h às 18h

LOCAL
Cinemateca Capitólio
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Porto Alegre - RS)

INVESTIMENTO
R$ 80,00
(Valor promocional de R$ 70,00 para as primeiras 10 inscrições.
Válido apenas para pagamentos por depósito bancário)

FORMAS DE PAGAMENTO
Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)

MATERIAL
Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

INFORMAÇÕES
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 9320-2714


REALIZAÇÃO
Cine UM Produtora Cultural

PATROCÍNIO
PARCERIA

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