segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Pequenos Filmes Grandes Diretores - #8 DAVID LYNCH

 


PEQUENOS FILMES GRANDES DIRETORES

Os primeiros curtas de consagrados realizadores.


#8 – DAVID LYNCH

Filme: THE ALPHABET” (4 min, 1968)


Sinopse

Mulher tem pesadelo e recita o alfabeto enquanto dorme, misturando representações sombrias e bizarras de cada uma das letras. No fim do pesadelo ela jorra sangue por todos os lençóis brancos.


Notas


Segundo curta-metragem realizado por David Lynch. O primeiro foi “Six Figures Getting Sick (Six Times)”, realizado em 1966.


“The Alphabet” se originou a partir de um relato de sua esposa, Peggy Lynch (protagonista da produção), que contou sobre um sonho que sua sobrinha teve durante o qual ela recitava o alfabeto enquanto dormia, e depois de acordar continuou repetindo ininterruptamente as letras de A a Z.


O filme mistura sequências de animação e ações encenadas ao vivo.


David Lynch pintou o rosto de Peggy de branco para dar a ela um contraste irreal com o cenário de paredes pretas, e a fez pular pelo quarto em diferentes posições enquanto filmava. Esta filmagem foi editada juntamente com uma sequência animada, onde as letras do alfabeto aparecem lentamente e uma letra maiúscula A dá à luz a vários caracteres menores que formam uma figura humana. A trilha sonora começa com o canto das letras "ABC", seguido por um homem cantando.


O assustador rosto branco de Peggy traz uma grande semelhança com a fisionomia transformada da personagem de Regan MacNeil (Linda Blair) em “O Exorcista” (1973).


Lynch registrou com um gravador sua filha recém-nascida Jennifer chorando. Depois mixou o som em um laboratório, com auxílio de Herb Cardwell, que mais tarde faria a direção de fotografia de “Eraserhead” (1977).


Misturados estão outros efeitos sonoros, incluindo vento, choro e sirene. Uma voz adulta nos lembra que estamos lidando com uma forma humana, seguida por uma garota cantando a canção do alfabeto.


Lynch mostra muitas fotos, pinturas, letras e palavras, fascínios que serão uma contante em vários de seus trabalhos futuros.


“The Alphabet” é um curta-metragem perturbador que usa imagens sombrias e assustadoras para criar uma imersiva atmosfera onírica. O curta é um filme experimental que penetra e estimula nossos sentidos através de signos e significados.


Graças a este trabalho David Lynch recebeu uma bolsa de produção do American Film Institute.



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quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Pequenos Filmes Grandes Diretores - #7 MICHEL GONDRY



PEQUENOS FILMES GRANDES DIRETORES

Os primeiros curtas de consagrados realizadores.


#7 – MICHEL GONDRY

Filme: “LA LETTRE” (14 mim, 1998)

 

Sinopse

Dezembro de 1999, véspera do ano novo, Stéphane conversa com seu irmão Jerome sobre o fim do milênio e sobre meninas, em particular sobre sua colega de escola, Aurelie, por quem ele está secretamente apaixonado. Na manhã seguinte, Aurelie liga para Stéphane sugerindo que ele venha visitá-la: ela escreveu uma carta e quer entregar a ele.


Notas

Este curta-metragem inspirou Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças, estrelado por Jim Carrey e Kate Winslet, vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Original em 2004.

La Lettre, filmado em preto e branco, mistura onirismo e humor, duas características que serão encontradas em vários outros filmes do cineasta.

O filme aborda dois temas de interesse de Michel Gondry: sonhos e fotografia, especificamente, o uso de negativos. A imagem de Aurélie projetada na parede do corredor de Stéphane é negativa, mas ela também aparece para ele em seu sonho como uma imagem negativa, a única imagem negativa em todo o sonho.

Filmado em francês, com atores jovens, o filme trata de temas frequentes nas obras do realizador: aparências enganadoras, medo de ridículo, rejeição, amor e decepção.

La Lettre é um curta-metragem brilhante, com a aparência íntima dos trabalhos de François Truffaut nos anos 50/60. É também um dos filmes mais pessoais de Gondry, porque ele admitiu que em sua infância se parecia muito com o jovem Stéphane. Ele também foi uma criança entusiasmada com a arte da fotografia e, da mesma que o personagem, reprimia os desejos românticos inatingíveis típicos da adolescência.


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segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Pequenos Filmes Grandes Diretores - #6 STANLEY KUBRICK


PEQUENOS FILMES GRANDES DIRETORES

Os primeiros curtas de consagrados realizadores.


#6 – STANLEY KUBRICK

Filme: “FLYING PADRE” (9 mim, 1951)


Sinopse

Mini documentário que registra dois dias na vida do Reverendo Fred Stadtmuller, cuja paróquia no Novo México (EUA) é tão grande que ele só pode espalhar bondade e luz entre os fiéis viajando em um pequeno avião monomotor, o “Padre Voador”. O piloto sacerdotal é visto percorrendo de província em província administrando orientação para crianças indisciplinadas, fazendo sermões em funerais e levando uma criança doente e sua mãe para um hospital.


Notas

Depois que Stanley Kubrick vendeu seu primeiro curta-metragem (auto-financiado), Dia da Luta (1951), para a RKO, por 4.000 dólares (com lucro de apenas 100 dólares), a empresa adiantou um dinheiro para o cineasta de 23 anos fazer este documentário para a série Pathe Screenliner, especializada em documentários curtos de interesse humano. Ele originalmente queria chamar o filme de Sky Pilot, mas o estúdio não gostou do nome.

Flying Padre é narrado pelo apresentador Bob Hite, da CBS.

O curta-metragem apresenta técnicas que se tornariam familiares nos trabalhos posteriores de Kubrick: notavelmente o uso de voice-over (VO) que aparece em vários filmes do realizador (A Morte Passou por Perto, O Grande Golpe, Barry Lyndon e Nascido Para Matar) e o uso característico e elegante dos movimentos de câmera (por exemplo, para capturar os movimentos aéreos do avião).

O filme comete um equívoco, referindo-se os latinos no Novo México como "espanhóis-americanos", quando na verdade eles são claramente de origem indígena e não ibérica.

Em uma entrevista em 1969, Kubrick se referiu a Flying Padre como "bobo". O curta, no entanto, foi um marco importante em sua carreira como cineasta. "Foi nesse ponto que formalmente deixei meu emprego na (revista) Look para trabalhar em tempo integral no cinema", afirmou Kubrick.

 

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quinta-feira, 30 de julho de 2020

Pequenos Filmes Grandes Diretores - #5 CHRISTOPHER NOLAN





PEQUENOS FILMES GRANDES DIRETORES
Os primeiros curtas de consagrados realizadores.

#5 – CHRISTOPHER NOLAN
Filme: “DOODLEBUG" (3 min, 1997)

Sinopse
Homem, que vive só em um apartamento imundo, está ansioso e paranóico, tentando matar uma pequena criatura parecida com um inseto que está correndo pelo chão. Surpreso ele percebe que, o que ele achava que era um inseto, na verdade é uma versão miniatura de si mesmo e todos os movimentos que faz são correspondidos depois por ele próprio. Quando esmaga o “inseto” com um sapato descobre horrorizado que também decretou o seu próprio extermínio.


Notas

O filme foi escrito, dirigido, filmado e editado por Christopher Nolan. Ele havia escrito o roteiro enquanto estudava literatura inglesa na University College London. O curta de três minutos foi filmado com um orçamento insignificante em 1997, usando filme em preto e branco de 16 mm.


O curta foi descrito como um thriller psicológico kafkiano.


Nolan, que filmou a produção em um fim de semana, co-produziu Doodlebug com sua futura esposa e colaboradora Emma Thomas. Seu amigo de universidade, Jeremy Theobald, foi escalado para interpretar o homem paranoico.


O curta explora a ideia de múltiplas dimensões em sua trama. Em uma entrevista Christopher Nolan afirmou que "os filmes são adequados exclusivamente para abordar paradoxos, recursividade e mundos dentro de mundos" e citou como referências os trabalhos do artista gráfico holandês MC Escher e o escritor argentino Jorge Luis Borges como influências em sua obra.


O filme recebeu críticas geralmente positivas. Simon Reynolds, da “Digital Spy”, listou-o entre nove curtas-metragens" incríveis "de diretores renomados. H. Perry Horton, da “Film School Rejects”, afirmou que Nolan "tem sido um dos cineastas mais intrigantes e inteligentes desde a primeira cena de “Doodlebug". O “Daily Telegraph” opinou que o filme "exibia o talento de Christopher Nolan para a construção de narrativas perturbadoras desde cedo".


Doodlebug foi precedido por dois outros curtas, Tarantella, de 1989, e Larceny, de 1995, nunca lançados. O projeto seguinte de Nolan foi o longa-metragem de estreia Following, estrelado por Jeremy Theobald, que também teve uma participação em Amnésia (Memento, 2000) e Batman Begins (2005).



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terça-feira, 21 de julho de 2020

Pequenos Filmes Grandes Diretores - #4 KEN RUSSELL






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#4 – KEN RUSSELL
Filme: “PEEPSHOW” (21 min, 1956)

Sinopse
Um grupo de mendigos simula dificuldades (usam óculos escuros para parecerem cegos, usam muletas para aparentar serem deficientes) para explorar a bondade das pessoas. Um “patrão” explorador, que exige metade das esmolas recebidas pela trupe, percebe que três mendigos não estão trazendo nenhuma “receita” da região onde atuam. Decide saber a razão e descobre que no local todos estão encantados com um show de variedades com apresenta uma número artístico com um artista que toca uma flauta mágica e “dá vida” a uma boneca.

Após o espetáculo, eles decidem sequestrar o artista principal do espetáculo, que está atrapalhando seus negócios. Um dos mendigos da trupe, porém, não concorda com o assassinato do velho. Com a ajuda da boneca eles conseguem passar a flauta mágica para o artista, que hipnotiza os sequestradores e escapa da morte.

Notas

  • O curta traz influências de “Gabinete do Dr. Caligari” e também se assemelha a alguns filmes amadores que Roman Polanski fazia naquela época. Há também algumas sequências (as cenas da multidão ao redor do buraco na cerca) que remetem aos primeiros filmes de Alfred Hitchcock.


  • O filme é silencioso, narrado apenas por textos riscados por giz nas calçadas e paredes. Os créditos iniciais, que também utilizam este recurso, são muito imaginativos.


  • “Peepshow” revela elementos do surrealismo do cinema mudo, e já demonstra o fascínio de Ken Russell pelo nonsense, humor, fantasia e desapego ao realismo, que marcariam fortemente sua futura filmografia.


  • A sequência da boneca seria usada posteriormente em “Gothic” (1986).


  • Durante a realização deste filme Russell se converteu ao catolicismo.


  • Shirley Kingdon (que interpreta a “boneca”) casou com Ken Russell no mesmo de realização do filme. Ela se tornaria figurinista de boa parte dos filmes de Russell, e também de outros realizadores.



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segunda-feira, 13 de julho de 2020

Pequenos Filmes Grandes Diretores - #3 JAMES CAMERON



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#3 – JAMES CAMERON

Filme: “XENOGENESIS” (12 min, 1978)

 

Sinopse

Uma mulher e um homem são enviados em missão espacial para uma gigantesca nave estelar a procura de um local para iniciar um novo ciclo de vida. O homem, Raj, decide explorar a nave e se depara com um gigantesco e ameaçador robô. O desfecho se dá com a mulher, Laurie, em combate contra a ameaça cibernética com auxílio de um outro robô.

 

Notas

 

  • James Cameron, aos 24 anos, levantou 20.000 dólares com um dentista da sua cidade para financiar o filme. A maior parte do filme foi filmada em sua sala de estar e os métodos que usou foram totalmente criados por ele. Aprendendo à medida que avançava com a produção, Cameron disse que se sentia como um médico fazendo seu primeiro procedimento cirúrgico. 

  • Ele coescreveu, dirigiu, editou, projetou os cenários e até fez todo o trabalho de câmera. Autodidata, Cameron criou a maioria dos efeitos especiais por conta própria. Consta que ele passou um dia inteiro desmontando e montando a câmera alugada para que entender como utilizá-la. 

  • Durante o desenvolvimento do projeto o dentista desistiu do financiamento com base no que viu das primeiras filmagens. Mas o filme já estava muito avançado, e seguiu em frente. O fato é que o curta nunca foi totalmente concluído, pois em dado momento o dinheiro acabou. 

  • O trabalho foi visto como promissor por Roger Corman que decidiu chamar James Cameron para trabalhar em “Piranha II” e “Mercenários das Galáxias”. 

  • Em “Aliens – O Resgate” há uma cena muito semelhante com “Xenogenesis”. Aquela onde Ripley grita com a Alien rainha é claramente uma referência a uma cena do curta. Também foi observado que muitos dos temas que apareceriam nos filmes posteriores de Cameron, incluindo uma forte personagem feminina, podem ser encontrados aqui pela primeira vez. 

  • William Wisher, o ator principal do filme, coescreveu “O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final” e fez participações especiais em dois filmes de Cameron, “O Exterminador do Futuro” e “O Segredo do Abismo”. 

  • Há evidências claras e convincentes do talento e estilo de James Cameron neste curta. As cenas usadas para mostrar a entrada do robô gigante são totalmente consistentes com o estilo cinematográfico e de edição de James Cameron, revelado por seus trabalhos posteriores. Especialmente no confronto entre dois robôs. Além disso, a semelhança entre o robô gigante do mal em “Xenogenesis” e o Hunter Killer dos filmes da série “O Exterminador do Futuro” é impressionante. 

  • O segundo robô de “Xenogenesis” é pilotado por uma mulher dentro dele, e esse detalhe, juntamente com a maneira como James Cameron a filmou em seu posto de comando, lembra muito a cena em “Aliens – O Resgate”, onde Ripley usa o robô de carga para lutar contra a ameaça alienígena. A semelhança é incontestável. “Xenogenesis” é puro James Cameron.

 

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https://www.youtube.com/watch?v=XfvPuK3QL78

 

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segunda-feira, 6 de julho de 2020

Pequenos Filmes Grandes Diretores - #2 ROBERT RODRIGUEZ



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#2 – ROBERT RODRIGUEZ

Filme: “BEDHEAD” (9min, 1991)

 

Rebecca, uma jovem garota, é sempre criticada por seu irmão mais velho, David, que "tem o pior cabelo do mundo".

David é geralmente um tipo indisciplinado. No café da manhã, ele faz uma grande bagunça com o cereal e come uma barata. Após, Rebecca vai brincar com uma de suas bonecas e descobre que ela foi desfigurada por David. Enfurecida, ela ataca David, mas depois cai e bate a cabeça.

Quando recupera os sentidos ela descobre que tem poderes telecinéticos. A princípio, ela pensa em como seus novos poderes poderiam beneficiar a humanidade (incluindo tornar-se a primeira mexicana-americana a chegar à presidência dos Estados Unidos). Mas ela primeiro decide que se vingará de seu irmão e domará a cabeça dele.

Oprimida por seus poderes, mas ainda incapaz de alisar os cabelos rebeldes de David, ela arrasta o garoto atrás de sua bicicleta, mas acaba sofrendo uma nova queda, batendo outra vez com a cabeça no chão. Ela acorda em um hospital e decide que nunca mais abusará de seus poderes, mas, tanto quanto David sabe, ela continuará sendo uma ameaça.

 

Notas

  • Projeto de filme estudantil de Robert Rodriguez enquanto ele estava na Universidade do Texas em Austin. Ele atuou como diretor, cinegrafista, editor e escreveu a história, juntamente com seu irmão, David, e um amigo, Bryant Delafosse. Rodriguez também criou a sequência animada de títulos.
  • O filme foi filmado em preto e branco na bitola de 16 mm. Foi então transferido para a fita de vídeo de 3/4 ". Como ele não tinha o equipamento para gravar sons sincronizados, o único diálogo é a narração da narração, porque não precisa ser sincronizada com os movimentos dos lábios de ninguém.
  • “Bedhead” foi exibido em vários festivais de cinema competitivos, onde ganhou prêmios em dinheiro que possibilitaram Robert Rodriguez a produzir seu primeiro longa-metragem, “El Mariachi”, no ano seguinte (1992).

 

Assista no Canal da CINE UM no YOUTUBE

https://youtu.be/HBicPyWtaI0

 

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Pequenos Filmes Grandes Diretores - #1 STEVEN SPIELBERG


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#1 – STEVEN SPIELBERG

Filme: “AMBLIN” (26min, 1968)


O curta conta uma história de amor, ambientada na era hippie do final da década de 1960, sobre um casal de jovens que se encontram no deserto e tentam juntos pegar carona e seguir para uma praia. Durante a jornada se tornam amigos, depois amantes.


Notas

  • Primeiro filme concluído por Steven Spielberg em 35mm.
  • O título do curta-metragem posteriormente foi utilizado para batizar o nome da produtora de Spielberg, “Amblin Entertainment”.
  • Graças a este trabalho Steven Spielberg conseguiu seu primeiro contrato para dirigir filmes e séries para a TV.


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https://youtu.be/l88gemZgvkw

 

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sábado, 29 de fevereiro de 2020

Star Trek










Apresentação

A série de TV Star Trek é um fenômeno da cultura pop que cativa legiões de fãs há mais de cinco décadas. No entanto, mais do que apenas um programa genérico de ficção científica, ao longo de todo esse tempo Star Trek - Jornada nas Estrelas propôs reflexões sobre diversos problemas sociais.


Através da representação de uma sociedade utópica, personificada na instituição conhecida como Federação Unida de Planetas, aprendemos que o mundo visto em Star Trek superou a pobreza e a sociedade de classes, tornando-se uma sociedade pós-capitalista onde acredita-se que “a acumulação de riqueza já não é mais a força motriz da vida”, nas palavras do personagem Jean-Luc Picard. A utopia em Star Trek é uma aposta na capacidade humana de progredir e superar suas contradições históricas.


No caminho inverso da quase totalidade das produções do nicho da ficção científica, com suas distopias aterradoras, Star Trek demonstra que existe um caminho melhor a ser seguido pela humanidade. Porém, não se trata de uma esperança vã, ingênua e acidental. Além de apresentar, de maneira geral, uma etapa superior da humanidade, a série de TV realiza, através de inúmeros episódios, surpreendentes críticas sociais, tornando muito nítida, através da ficção, a necessidade premente de superação dos problemas históricos reais como o racismo, o machismo, a desigualdade, entre outros.


 


Objetivos

O curso Star Trek: Utopia e Crítica Social, ministrado por Eduardo Pacheco Freitas, vai analisar a série de TV sob a ótica dos problemas sociais que apresenta em seus episódios. Para tanto, serão determinados quais problemas são tratados nos enredos, quais as perspectivas utilizadas nas abordagens e qual a importância dessas discussões para o desenvolvimento das diversas franquias lançadas ao longo dos últimos 50 anos. Igualmente serão estabelecidas as relações entre a utopia expressa pelas várias encarnações televisivas de Star Trek, o contexto histórico das produções e as críticas sociais efetuadas em episódios icônicos.


Conteúdos

Aula 1
Breve história de Star Trek
Star Trek e História
Criticar a sociedade, construir a utopia
A superação da sociedade de classes


Aula 2
Os temas da crítica social em Star Trek
Novas contradições na utopia
A denúncia do racismo em Star Trek




Ministrante:
Eduardo Pacheco Freitas
Licenciado e mestre em História pela PUCRS. É autor do livro “Star Trek: Utopia e Crítica Social” e apresenta o canal "Apenas um Trekker” no YouTube, voltado para a análise do universo de Star Trek. Atualmente, trabalha desenvolvendo materiais didáticos para faculdades de História.




Curso

Star Trek: Utopia e Crítica Social

de Eduardo Pacheco Freitas


Datas
04 e 05 de Abril (sábado e domingo)

Horário
14h às 17h

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio / Sala Décio Andriotti
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - 3º andar - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)


Material
Apostila (PDF) + Certificado de Participação + Caneta


Investimento
R$ 100,00

Formas de pagamento
Cartão de Crédito (em até 2x)
Depósito / Transferência bancária
PicPay


***
Promoção: R$ 90,00
(* Válido para as primeiras 10 inscrições por depósito bancário)



Informações
cineum@cineum.com.br  /  Fone: (51) 99320-2714

Realização
Cine UM Produtora Cultural

Apoio
Cinemateca Capitólio


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FICHA DE INSCRIÇÃO



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