sexta-feira, 30 de junho de 2017

Slasher Movies








Apresentação

Durante décadas, jovens personagens de filmes de horror tiveram mortes tenebrosas pelas mãos de pérfidos psicopatas, geralmente mascarados, que esbanjam criatividade (e crueldade) na hora de eliminar seus alvos. A frequência desses massacres e a quantidade de filmes enfocando o genocídio adolescente deram origem a um subgênero: os Slasher Movies ("Slash" é o termo em inglês para "retalhar" ou "cortar").


Embora filmes sobre pessoas sendo sistematicamente assassinadas por psicopatas misteriosos já existam desde os primórdios do cinema, foi a estreia de Halloween (1978), de John Carpenter, que imortalizou os cânones do subgênero e as suas "regras", como a protagonista virginal que sobrevive para enfrentar o assassino mascarado enquanto seus amigos que fazem sexo são mortos impiedosamente. Claro que Carpenter não criou tudo isso do zero: vários desses elementos já apareciam, isoladamente, em produções dos anos 1930.

Mas foi a partir de Halloween que começou a chamada era de ouro" dos Slasher Movies: durante quase 10 anos, entre 1978 e 1986, centenas de produções foram realizadas no mundo inteiro, reunindo um variado grupo de vilões mascarados, as mortes mais criativas que a equipe de efeitos especiais pudesse conceber e muitos, mas muitos litros de sangue.

Embora nunca tenham realmente desaparecido, os slashers sofreram um período de decadência pós-1986, em grande parte pelo excesso de filmes e pela falta de criatividade que impedia de distinguir uma produção da outra. Até que o sucesso de Pânico (1996), de Wes Craven, garantiu uma sobrevida ao subgênero e toda uma nova geração de jovens viu-se na mira de novos assassinos mascarados. Assim, a exemplo dos vilões mascarados mais famosos desse subgênero, os Slasher Movies nunca morrem e continuam à solta para aterrorizar a próxima geração de adolescentes.

NÃO É NECESSÁRIO NENHUM PRÉ-REQUISITO PARA PARTICIPAR DESTA ATIVIDADE. O CURSO É ABERTO A TODOS OS INTERESSADOS.


Objetivos

O curso Slasher Movies: Virgens, Mascarados e Litros de Sangue, ministrado por Felipe M. Guerra, tem como objetivo explorar a história desse subgênero e estudar o seu impacto na cultura popular. As origens dos Slashers Movies serão apresentadas desde as suas raízes, com o Teatro Grand Guignol, na França, e os livros baratos de mistério e assassinato, passando pelos chamados "proto-slashers", filmes que começaram a lançar as bases para esse tipo de produção, chegando até a produção contemporânea. O objetivo é criar um panorama variado de como surgiram os Slasher Movies e suas "regras", enfocando também as produções mais famosas do ciclo.


Conteúdo programático

Aula 1

Rastreando as origens
- Do Teatro Grand Guignol a Jack, O Estripador; de Agatha Christie a Edgar Wallace.

O que é um Slasher Movie?
- Porque Sexta-feira 13 é um Slasher Movies e Seven não é?
- As regras e características que permitem identificar este subgênero, e como elas sofrem poucas modificações de um filme para outro.

Os avós dos Slasher Movies
- Uma análise sobre os "Proto-Slashers", filmes de horror e mistério produzidos entre as décadas de 1930-70 que já trazem elementos que depois serão imortalizados pelos Slasher Movies.

Halloween e o início da Era de Ouro
- O sucesso do filme de John Carpenter e os cânones do slasher.
- O início da Era de Ouro e as principais produções: Sexta-feira 13; Prom Night; Feliz Aniversário Para Mim; Dia dos Namorados Macabro e outras (e suas continuações).


Aula 2

O início do fim da Era de Ouro
- Porque A Noite das Brincadeiras Mortais é o último grande Slasher Movie clássico?
- O subgênero se banaliza e crianças começam a idolatrar Freddy e Jason.

Por trás dos Slashers
- Tentando levar os Slasher Movies a sério.
- Sexualidade e moralismo nos clássicos do gênero.

A estreia de Pânico e um novo ciclo
- Como o filme de Wes Craven apresentou os Slasher Movies a uma nova geração.

Quando o subgênero vira piada
- Slasher cômicos que não se levam a sério e brincam com os clichês do gênero, de Student Bodies (1981) a Todo Mundo em Pânico (2000).


Ministrante: Felipe M. Guerra
Jornalista e cineasta independente, apaixonado por Filmes B, em particular pelos Slasher Movies. Escreveu textos e matérias para o site Boca do Inferno, onde publicou artigos sobre séries como Sexta-Feira 13 e A Hora do Pesadelo. Criou um blog próprio (Filmes para Doidos) onde escreve resenhas sobre cinema. Como cineasta independente, manifesta sua admiração pelos slashers ao homenagear o subgênero nos curtas Entrei em Pânico ao Saber o que Vocês Fizeram na Sexta-feira 13 do Verão Passado - Partes 1 e 2. Já ministrou o curso “O Cinema Hiperlink de Quentin Tarantino” pela Cine UM.




Curso
Slasher Movies:
Virgens, mascarados e litros de sangue
de Felipe M. Guerra


Datas
22 e 23 de Julho (sábado e domingo)

Horário
14h às 17h

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento
R$ 85,00
* Desconto para pagamento por depósito ou transferência bancária:
a) R$ 70,00 (primeiras 10 inscrições)
b) R$ 80,00 (demais inscrições)

Formas de pagamento
Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)

Material
Certificado de participação

Informações
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 99320-2714


Realização


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sexta-feira, 16 de junho de 2017

Cinema Independente Brasileiro







Apresentação

Ao mesmo tempo prolífico e de nicho, o cinema brasileiro vive um paradoxo neste século 21: faz-se muitos filmes no país, mas, em sua maioria, esses títulos são pouco vistos pelo grande público, consequência direta das dificuldades de ocupação de um mercado totalmente dominado pelos blockbusters de Hollywood. O que o espectador está perdendo?


Acima de tudo, uma diversidade enorme de propostas estéticas, muitas destas apresentadas por novas gerações, as primeiras formadas na era do vídeo digital, do streaming e do compartilhamento de longas-metragens via internet. À margem do circuito e na era “pós-industrial”, surgiu um novo e vigoroso cinema independente brasileiro.


Quais são suas características? Suas correntes, seus principais filmes e cineastas? E como estes estão organizados? Além de apresentá-los, este curso pretende refletir sobre como esse novíssimo cinema nacional problematiza a produção de imagens nestes tempos de hiperconectividade, aproximação das linguagens artísticas e bombardeio de informações, sobretudo visuais.


Objetivos

O curso Cinema Independente Brasileiro Hoje, ministrado por Daniel Feix, vai propor uma discussão sobre os caminhos do novo cinema independente do Brasil neste início de século XXI. O acesso às novas tecnologias e a realidade dos compartilhamentos pelas redes promoveram uma revolução no audiovisual brasileiro, gerando propostas inovadoras e vigorosas, em forma e conteúdo. O curso fará uma reflexão sobre este momento do nosso cinema, imerso na explosão de imagens e informações que estimulam novos cineastas e geram novas possibilidades artísticas e estéticas.


Conteúdo programático

1. O que é ser independente no Brasil: o paradoxo do mainstream.

2. Independentes ontem e hoje: dos filmes marginais aos filmes pós-industriais.
- A autoficção, o cinema de um homem só e os filmes sem distribuição;
- Estrada para Ythaca;
- Morro do CéuPacificRiscado e 33.

3. Sensação de realidade: o documentário na ficção.
- A influência de Eduardo Coutinho;
- A subversão a Eduardo Coutinho;
- O Céu sobre os Ombros;
- Terra Deu, Terra Come.

4. Cinema de galeria: a aproximação às outras linguagens.
- Viajo Porque Preciso, Volto Porque te Amo;
- Vídeo digital, cinemascope e internet;
- Sudoeste e As Horas Vulgares.

5. Outra sensação de realidade: o apelo da fantasia.
A Alegria e Girimunho.

6. O público cada vez mais longe.
- Meu Nome É DindiOs Monstros e A Vizinhança do Tigre.

7. Um realismo brasileiro: questões acerca da autenticidade.
- Ela Volta na Quinta; Castanha e Branco Sai, Preto Fica.


Ministrante: Daniel Feix

Jornalista e crítico de cinema. Graduou-se pela PUCRS em 2000 e, desde então, atua em veículos de imprensa de Porto Alegre. Foi editor da revista de cultura “Aplauso” e atualmente é editor e crítico no jornal Zero Hora. Tem artigos publicados em livros como Bernardet 80 (Paco Editorial), Os 100 Melhores Filmes Brasileiros (Letramento) e Os Filmes que Sonhamos (Lume). Cursa mestrado na PUCRS, com pesquisa sobre o realismo nos filmes híbridos brasileiros do século 21. Integra as associações de críticos do RS (ACCIRS) e do Brasil (ABRACCINE).




Curso
Cinema Independente Brasileiro Hoje
de Daniel Feix


Datas
08 e 09 de Julho (sábado e domingo)

Horário
14h às 17h

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento
R$ 85,00
* Desconto para pagamento por depósito ou transferência bancária:
a) R$ 70,00 (10 inscrições) ** VALOR PROMOCIONAL ESGOTADO **
b) R$ 80,00 (demais inscrições)

Formas de pagamento
Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)

Material
Certificado de participação

Informações
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 99320-2714


Realização


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sábado, 3 de junho de 2017

Micro Vídeos







Apresentação

Sejam produzidos por corporações ou por usuários, os micro vídeos vêm ganhando cada vez mais popularidade. Ao serem filmadas e compartilhadas em rede, as experiências da nova audiência deixam de ser isoladas e ganham um aspecto social. Mas ao invés de grandes produções cinematográficas, é a proximidade com a vida real que ganha destaque; ao invés de profissionais do vídeo, é o próprio público quem produz e circula o conteúdo; e ao invés de formatos longos, a preferência é pelos micro vídeos de consumo rápido.


Em função disso, esses “vídeos sociais” – produzidos e consumidos via celular – integram-se naturalmente à conversação online e ganham destaque em plataformas como SnapChat, Instagram, Musical.ly, YouNow, Periscope, e até o próprio Facebook, estabelecendo novas formas de narrativa e novas linguagens que ganham cada vez mais destaque nas mídias sociais.


Objetivos

O curso Micro Vídeos & Redes Sociais: Novas narrativas e linguagens, ministrado por Sheron Neves, visa capacitar os participantes a compreender os novos formatos e linguagens de conteúdo de vídeo surgidos com a convergência digital e a popularização dos dispositivos móveis, assim como produzir projetos audiovisuais que dialoguem com estas novas tendências digitais.


A quem se destina

Estudantes e profissionais de comunicação, marketing digital, fotógrafos, jornalistas, relações públicas, videomakers, redatores, assim como interessados em geral em cultura digital, new media e conteúdo para redes sociais.


Metodologia

Exposições dialogadas/exemplificadas e atividades práticas individuais e/ou em grupo.


Importante

É recomendado (porém não é obrigatório) trazer dispositivos móveis (smartphone/tablet) para realização de exercícios práticos em aula. Acessórios como tripés, lentes, pau de selfie, filtros, etc, também são opcionais.


Conteúdo programático

- O crescimento dos Micro Vídeos.
- Conteúdo audiovisual para as mídias sociais.
- O que são Vídeos Sociais?
- Novos formatos, linguagens e plataformas.
- A importância do conteúdo colaborativo.
- Principais desafios do novo mercado audiovisual.
- Exemplos de soluções práticas e de baixo custo para as novas mídias.
- Atividade prática: como criar e editar vídeos curtos no seu celular.


Ministrante: Sheron Neves
Publicitária formada pela PUCRS, onde cursa também Doutorado em Comunicação. Possui Mestrado em Media Studies pela Birkbeck, University of London. Leciona nas instituições ESPM-Sul, UNIFIN e PUCRS. Possui vinte anos de experiência em marketing e comunicação, incluindo empresas como Grupo RBS, Grendene e Dell. Áreas de pesquisa incluem TV, convergência, fandom, marketing, storytelling, transmídia e audiovisual na cultura participativa. É também editora do blog Meditation in an Emergency. Já ministrou os cursos “HBO – A TV que não diz que é TV” e “Narrativas Seriadas” pela Cine UM.



Curso
Micro Vídeos & Redes Sociais:
Novas narrativas e linguagens
de Sheron Neves


Datas
24 e 25 de Junho (sábado e domingo)

Horário
14h às 17h

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento
R$ 85,00
* Desconto para pagamento por depósito bancário:
a) R$ 70,00 (primeiras 10 inscrições) ** Valor promocional esgotado
b) R$ 80,00 (demais inscrições)

Formas de pagamento
Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)

Material
Certificado de participação

Informações
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 99320-2714


Realização





INSTRUÇÕES PARA EFETUAR A INSCRIÇÃO

1) Preencha e envie o formulário abaixo.
2) Pagamento por Depósito Bancário: após enviar o formulário você receberá as orientações.
3) Pagamento por Cartão de Crédito: após enviar o formulário, clique no botão do PagSeguro.
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