segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Star Wars e a Filosofia





INSCRIÇÕES ABERTAS



Apresentação

Star Wars é uma das maiores franquias não apenas cinematográficas, mas também de toda a cultura pop. Seus filmes, séries, jogos, card games e livros foram responsáveis por uma grande mudança não somente na indústria cinematográfica como também na sociedade, alterando itens culturais importantes a ponto de gerar uma comunidade bastante engajada.

O universo fechado criado pela saga Star Wars permite uma reflexão não apenas dos acontecimentos que vemos em todas essas mídias, mas também como o universo pensado por George Lucas impactou a sociedade nesses quase 45 anos desde a exibição do primeiro filme.

Para esta reflexão serão considerados alguns pensadores clássicos da Filosofia e os filmes das três trilogias cinematográficas do universo de Star Wars. Ao resgatar a origem filosófica da experiência grega, na qual a Filosofia é, antes de mais nada, um pensar sobre o mundo a partir daquilo que o mundo apresenta ao ser humano, podemos compreender que para muitas pessoas a primeira experiência reflexiva se dá através do cinema.

Objetivos

O Curso online STAR WARS E A FILOSOFIA, ministrado por Rafael Alves de Oliveira, objetiva demonstrar que é possível o exercício de pensar e refletir sobre a sociedade e o mundo a partir das três trilogias de Star Wars. Para o aproveitamento das aulas não é necessário qualquer experiência ou conhecimento prévio com Filosofia, pois também é objetivo do curso que os participantes compreendam como refletir a partir dos elementos presentes na experiência cinematográfica que os filmes da franquia de Star Wars proporcionam.


Ministrante: Rafael Alves de Oliveira

Professor de Filosofia e mestrando em Filosofia pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Editor do blog "Cinesofia" que aborda o Cinema e a Filosofia fazendo conexões e leituras interligando temas diversos como ética, violência, cultura, quadrinhos e videogame. Já ministrou o curso “Grandes Temas da Filosofia no Cinema” pela Cine UM.


Curso online
STAR WARS E A FILOSOFIA
de Rafael Alves de Oliveira


Data
13 e 14 / Março
(sábado e domingo)

Horário
14h às 16h

Duração
2 encontros online
(carga horária: 4 horas / aula)

Material
Certificado de participação (digital)

Investimento
R$ 95,00 (parcelado em até 12x)

..PROMOÇÃO..
Valor Especial para as primeiras 10 inscrições: R$ 80,00
Esgotado!

Informações
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 99320-2714







Realização




segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Novo Cinema Iraniano




Apresentação

Na década de 2010 o Irã foi o único país a conquistar dois Oscar de filme internacional, em 2012 e 2017, o que é um forte indicativo do prestígio alcançado pela produção cinematográfica daquela nação. Participações bem-sucedidas nos principais festivais do planeta desde a década de 90 reforçam ainda mais a visibilidade e a qualidade de uma das mais destacadas cinematografias nacionais da atualidade.



O cinema iraniano encontra suas origens ainda na virada do século 19 para o século 20, mas se desenvolve principalmente a partir dos anos 60, período que assinala o marco inaugural do chamado Novo Cinema Iraniano. Fortemente afetada pelas convulsões políticas ocorridas no país, sobretudo quando a Revolução Islâmica de 1979, a produção cinematográfica ganha um impulso definitivo a partir da segunda metade da década de 80, que se consolida mundialmente com a Palma de Ouro de Cannes em 1997 para O Gosto de Cereja, de Abbas Kiarostami. Além dele, que se tornou um nome fundamental da sétima arte, inúmeros outros autores se destacaram nos últimos anos.


Apesar da limitações técnicas impostas pela excessiva normatização estatal, os cineastas desenvolveram uma estética bastante particular, reconhecida por pesquisadores e críticos de cinema. Fortemente influenciados pelo movimento neorrealista italiano pós-Segunda Guerra, os filmes têm como uma das marcas principais o esmaecimento entre o ficcional e o não-ficcional, com uso de não-atores, cenários e iluminação naturais e recursos metanarrativos, que não apenas chamam a atenção para a realidade política do país como instigam discussões sobre a função e os limites do cinema e da arte em geral.


Objetivos

O Curso online Novo Cinema Iraniano, ministrado por Pedro Garcia, propõe uma revisão geral do cinema contemporâneo do Irã, além de um resgate histórico dos principais momentos da produção cinematográfica daquele país. Os principais filmes dos cineastas mais destacados serão analisados e discutidos à luz do contexto político local e do contexto mais amplo de valorização da estética realista e de questionamentos sobre os limites da arte na atualidade.


Dentre os autores que serão estudados estão: Dariush Mehrjui, Abbas Kiarostami, Mohsen Makhmalbaf, Jafar Panahi, Ebrahim Forouzesh, Majid Majidi, Samira Makhmalbaf e Asghar Farhadi.


Ministrante: Pedro Garcia

Jornalista formado pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Mestre em Letras pela mesma instituição, com dissertação sobre o cineasta iraniano Jafar Panahi. Já ministrou curso sobre Jafar Panahi e o cinema do Irã, pela Cine UM.



Curso online
Novo Cinema Iraniano
de Pedro Garcia


Data
27 e 28 / Fevereiro
(sábado e domingo)

Horário
14h às 16h

Duração
2 encontros online
(carga horária: 4 horas / aula)

Material
Certificado de participação (digital)

Investimento
R$ 95,00 (parcelado em até 12x)

Informações

cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 99320-2714











Realização






segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Repensando a Nouvelle Vague


CURSO ONLINE E AO VIVO


Apresentação

Nouvelle Vague foi um movimento artístico do cinema francês que surge dentro de um contexto histórico específico dos chamados "Novos Cinemas", que por sua vez surgiram dentro das revoluções culturais e sociais dos anos 60. A expressão foi lançada em 1958, por Françoise Giroud, em 1958, na revista L'Express ao fazer referência a uma nova juventude de artistas e profissionais franceses que tinha crescido no pós-guerra e modificava a França com modernidade e contestação.


Os principais representantes do movimento eram jovens críticos da influente revista Cahiers du Cinéma, criada pelo teórico André Bazin, mas tomada aos poucos pela turma iconoclasta que veio a ser conhecida como "jovens turcos". Eles eram jovens, contestavam os valores críticos em voga, se organizavam em cineclubes, amavam o cinema americano e eram bastante violentos em algumas de suas posições. Tudo preparou terreno para a entrada deles na realização, revelando um cinema feito com poucos recursos, com ênfase em histórias cotidianas e levando a câmera para as ruas. Novos rostos foram revelados, novas paisagens apareceram nas telas e novos nomes se confirmaram como autores. A própria noção do diretor como autor, bastante contestada mas que vigora até hoje, está na base dos filmes desse movimento.


Mesmo que alguns autores restrinjam a duração do movimento em alguns poucos anos (os mais radicais chegam a dizer que ele durou de 1959 a 1962), o fato é que a influência da Nouvelle Vague pode ser sentida até hoje. Seja nos filmes que aqueles diretores continuaram a dirigir apontando para novas direções, seja nas gerações seguintes que beberam na sua fonte, seja ainda na influência mundial que o movimento exerceu. A Nouvelle Vague hoje é quase uma marca, uma nostalgia de uma rebeldia que existiu. Voltar a ela com atenção é fundamental para entender seu real significado.



Objetivos

O Curso online Repensando a Nouvelle Vague, ministrado por Milton do Prado, vai analisar e repensar o movimento cinematográfico francês a partir do contexto histórico da época de sua criação e seus principais realizadores. O cinema inovador de transgressão às normas tradicionais, que influenciou diversas cinematografias internacionais, ainda encontra reflexos no cinema francês contemporâneo? Existe algum tipo de legado da Nouvelle Vague nos filmes franceses de hoje?

Estas são as perguntas que guiarão o curso, que trabalhará com comparações entre filmes da origem da Nouvelle Vague e filmes franceses contemporâneos. Ao longo da atividade, entre as aulas, os participantes serão convidados a assistir filmes indicados pelo professor para posterior análise, estudo e discussão durante os encontros.


Entre os filmes que serão analisados estão:
Os Incompreendidos (1959)
O Ano Passado em Marienbad (1960)
Pierrot le Fou (1965)
A Bela Intrigante (1991)
Na Vertical (2016)
Os Miseráveis (2019)
Retrato de uma Jovem em Chamas (2019)



Ministrante: Milton do Prado

Nascido em Aracaju (SE) e radicado em Porto Alegre há mais de 25 anos. Formado em Jornalismo pela UFRGS e mestre em Estudos Cinematográficos pela Concordia University (Montreal, Canadá), com uma dissertação sobre o cineasta Jacques Rivette. Atua como montador de cinema desde 1998. É sócio da Rainer Cine, junto com Fabiano de Souza, que lançou o longa A Última Estrada da Praia (2010) e Nós Duas Descendo a Escada (2015), entre outros. Foi programador da Sala P. F. Gastal (1999) e presidente da Associação dos cineastas do Rio Grande do Sul (APTC / ABD - RS, 2001 - 2003). É professor e coordenador do curso de Cinema e Realização Audiovisual da Unisinos. É também um dos editores da revista "Teorema - Crítica de Cinema".


Curso online
Repensando a Nouvelle Vague
de Milton do Prado


Data
20 e 27 / Fevereiro
06 e 13 / Março
(sábados)

Horário
10h às 12h

Duração
4 encontros online
(carga horária: 8 horas / aula)

Material
Certificado de participação (digital)

Investimento
R$ 120,00 (parcelado em até 12x)



Realização