quinta-feira, 12 de junho de 2025

Horror brasileiro

 


O ano de 1964 marcou a entrada do Brasil em um dos períodos mais sombrios de sua história recente: o golpe militar instaurou uma ditadura que perduraria até 1985, deixando um rastro de violência, repressão e morte. Curiosamente, no mesmo ano, estreava o primeiro longa-metragem brasileiro a se autodenominar "filme de terror": À Meia-Noite Levarei Sua Alma, de José Mojica Marins. O filme foi um sucesso de público, gerou intenso debate crítico e chamou a atenção até mesmo de cineastas engajados politicamente, como Glauber Rocha. Com sua abordagem transgressora, Mojica acabou perseguido pela censura, que tentou sufocar sua obra durante todo o regime autoritário.


Será mera coincidência que 1964 tenha marcado tanto o horror no cinema quanto na vida dos brasileiros? Partindo da ideia de que o cinema é um documento de seu tempo, percebe-se que o horror brasileiro sempre esteve profundamente ligado a questões políticas e sociais. Seja de forma direta ou simbólica, os filmes do gênero refletem os medos, os traumas e as contradições de cada época. Diversos exemplares do nosso cinema de horror lançam um olhar crítico sobre a realidade, demonstrando que, mesmo ao explorar o sobrenatural, esses filmes dialogam diretamente com o mundo em que foram produzidos.


Podemos dividir essa cinematografia em dois grandes períodos. O primeiro abrange as produções realizadas durante a Ditadura Civil-Militar (1964-1985), nas quais cineastas abordaram, muitas vezes de forma alegórica, temas como autoritarismo, conservadorismo, sexualidade e resistência. O segundo momento ocorre já no século XXI, com a retomada do horror como um dos gêneros mais populares do cinema nacional. Se antes eram poucos os realizadores que se dedicavam ao terror, hoje vemos uma proliferação de filmes que exploram conflitos de classe, raça, gênero e outras questões urgentes. Ao longo de sua história, o horror brasileiro se destacou pela inventividade, evitando cópias do cinema estrangeiro e criando uma identidade própria.

Objetivos

O curso Monstros do Nosso Tempo: Horror Brasileiro em Perspectiva Sociopolítica, ministrado por Giancarlo Backes Couto, analisa filmes do gênero, demonstrando como eles se relacionam com os contextos históricos em que foram produzidos. Para isso, serão discutidas obras nacionais emblemáticas, que servirão como ponto de partida para debates sobre política, sociedade e cultura. Também serão estabelecidos paralelos com o cinema internacional, destacando as particularidades do horror brasileiro e sua potência como ferramenta de crítica social.

Público-alvo

O curso é voltado para cinéfilos, curiosos pelo universo do horror, professores e pesquisadores interessados no cinema como meio de reflexão e ensino.



Conteúdos

Aula 1 - Século XX

Conceitos e metodologia a serem utilizados nas aulas

À Meia-Noite Levarei sua Alma - José Mojica Marins contra a moral e os bons costumes

A Mulher que Põe a Pomba no Ar - Monstruosidade feminina no cinema de Rosângela Maldonado

As Filhas do Fogo - Sexualidade no cinema de Walter Hugo Khouri

Schock: Diversão Diabólica - Juventude e autoritarismo às vésperas da redemocratização



Aula 2 - Século XXI

O Horror cotidiano no século XXI

Os Jovens Baumann - Rupturas sociais e de classe

Trabalhar Cansa - O que teme a classe média em tempos de ascensão social

A Máquina Infernal - O que teme a classe operária em tempos de crise

O Nó do Diabo - Um olhar sobre a escravidão e período colonial

Medusa - Fundamentalismo religioso

Ministrante: Giancarlo Backes Couto

Bolsista de Doutorado CNPq em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS, na linha de pesquisa Cultura e Tecnologias das imagens e dos imaginários, com período sanduíche no departamento de Sociologia da Université Paul-Valéry, Montpellier 3. Mestre na mesma área e Programa, com bolsa CAPES/PROSUC. Graduado em Jornalismo pela Universidade Feevale e em Filosofia (Licenciatura) pela Universidade Federal de Pelotas - UFPEL. Desde 2018 desenvolve pesquisas na área do Cinema de Horror, priorizando seus cruzamentos com os campos da Ética, Estética e Política.


Curso
MONSTROS DO NOSSO TEMPO: HORROR BRASILEIRO EM PERSPECTIVA SOCIOPOLÍTICA
de Giancarlo Backes Couto

Datas
09 e 10 / Agosto
(sábado e domingo)

Horários
14h30 às 17h30

Duração
2 encontros presenciais
(carga horária: 6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)


Material
Certificado de participação


Investimento

Lote 1 (até 13/07)
R$ 60,00


Formas de pagamento
Cartão de crédito (em até 3x)
Boleto
Depósito / Pix



FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO

 







Informações

cinema.cineum@gmail.com  /  Fone: (51) 99270-1352




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Apoio




sábado, 3 de maio de 2025

Loucura Feminina no Cinema




A construção social do gênero, entendida aqui como uma prática discursiva, consolidou-se ao longo do tempo por meio de múltiplos emissores. Quando associada à loucura no final do século XIX, essa construção ganhou reforço do saber médico, que legitimou cientificamente a dominação masculina ao vincular feminilidade e descontrole mental. Neste curso, o discurso sobre a loucura feminina será analisado a partir de um tríptico de filmes do cinema de terror estadunidense das décadas de 1960 e 1970. Utilizando as categorias foucaultianas de dispositivos, enunciados e práticas discursivas, os objetivos centrais são a observação, a identificação e a análise dos estereótipos de gênero e loucura que se manifestam nas personagens femininas dos filmes: O Que Terá Acontecido a Baby Jane? (1962, Robert Aldrich); O Bebê de Rosemary (1968, Roman Polanski) e O Exorcista (1973, William Friedkin).

Os filmes serão tratados como documentos históricos, investigados através da análise das tecnologias de gênero – conceito desenvolvido por Teresa de Lauretis (1987) a partir das tecnologias sexuais de Foucault (1988). O intuito é examinar como o cinema de terror perpetuou uma tradição ancestral que associa as mulheres, tanto discursiva quanto imageticamente, ao mal e à anormalidade, além de explorar como o medo foi instrumentalizado a partir dos estereótipos da loucura feminina difundidos pelo discurso médico-psiquiátrico do século XIX.

Ao focar no cinema norte-americano das décadas de 60 e 70, buscaremos evidenciar que foi em um contexto de intensas lutas sociais por direitos que alguns dos maiores clássicos deste gênero foram criados. Também investigaremos como diferentes campos de atuação, como o religioso e o médico, foram mobilizados nestas películas visando reforçar hierarquias de gênero, tendo o campo cinematográfico como aliado. Temas associados ao feminino como a maternidade, sexualidade, comportamento e aparência serão abordados por meio dos Estudos de gênero e sexualidade, da História cultural, História das Mulheres e da Loucura.

Objetivos

O curso Loucura Feminina no Cinema: Discursos sobre Estereótipos de Gênero, ministrado por Muriel Rodrigues de Freitas, tem como objetivo central desnaturalizar a associação histórica entre feminilidade e desordem psíquica, investigando as origens e a perpetuação desse imaginário. Por meio da análise de personagens cinematográficas, serão identificados os repertórios discursivos que vinculam mulheres à loucura, bem como as estratégias narrativas e visuais que reforçam estereótipos, contextualizando-os em suas épocas de produção, e ainda as continuidades e rupturas dessa tradição no cinema de terror estadunidense das décadas de 1960 e 1970.



Conteúdos

Aula 1

- O que são dispositivos, enunciados e práticas discursivas e como podemos identificá-las no cinema;

- Como discursos sobre as mulheres, o mal e a loucura foram construídos ao longo da História?

- Apresentação dos filmes a serem analisados;

- Apresentação dos três eixos de análise: feminilidade mal construída, sexualidade e maternidade;

- Análise de sequências a partir do eixo feminilidade mal construída (baseada no tripé beleza, idade e comportamento).

 

Aula 2

- Conhecer o conceito de Tecnologia de Gênero;

- Análise de sequências a partir do eixo sexualidade;

- Análise de sequências a partir do eixo maternidade;

- O horror e o medo no cinema como instrumentos discursivos de violência de gênero.

 


Perfil: MURIEL RODRIGUES DE FREITAS

Professora e historiadora, pesquisadora da História das Mulheres e da Loucura. Ministra cursos e oficinas referentes aos discursos sobre violência de gênero a diversos públicos: escolas, universidades, cursos de formação de juízes e magistrados, pós-graduações na área da saúde entre outras. Mestra e doutora em História e admiradora do cinema de Horror. Teve sua tese publicada em livro com o título “Irmã, por que há sangue saindo da sua cabeça? Discursos sobre a loucura feminina nos filmes O que terá acontecido a Baby Jane?, O bebê de Rosemary e O exorcista”.




Curso
LOUCURA FEMININA NO CINEMA: DISCURSOS SOBRE ESTEREÓTIPOS DE GÊNERO
de Muriel Rodrigues de Freitas

Datas
07 e 08 / Junho
(sábado e domingo)

Horários
14h30 às 17h30

Duração
2 encontros presenciais
(carga horária: 6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)


Material
Certificado de participação


Investimento

Lote 1 (até 25/05)
R$ 60,00

Lote 2 (até 01/06)
R$ 70,00

Lote 3
R$ 80,00


Formas de pagamento
Cartão de crédito (em até 3x)
Boleto
Depósito / Pix



FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO





Informações

cinema.cineum@gmail.com  /  Fone: (51) 99270-1352




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segunda-feira, 14 de abril de 2025

Vincent Price

 


Monstros, demônios, aristocratas maquiavélicos, cientistas loucos, ladrões, assassinos: esses são apenas alguns dos muitos personagens que povoam as narrativas góticas como ameaças reais ou imaginárias, mas são também alguns dos inúmeros personagens vividos por Vincent Price (1911 - 1993).


O gótico desponta como um novo gênero literário no século 18, sendo uma mescla de histórias que falam sobre as paixões humanas e medos aterradores e, ao mesmo tempo, lidando com temas como moralidade humana, a morte, filosofia e religião, com histórias geralmente ambientadas em florestas escuras, casas abandonadas ou castelos assombrados. O horror gótico deu vazão a inúmeros personagens de Price que carregam em si os genes deste gênero tão importante e celebrado até hoje e que são homenageados e referenciados até hoje nos quadrinhos, no cinema e na música.


Vincent Price foi um dos atores mais prolíficos de sua geração e até hoje é um dos mais lembrados. Foi com muito talento e maestria que ele deu vida a personagens carregados de dor e sofrimento e dotados de nuances e malícias. Dono de uma voz inconfundível e de um carisma inigualável, Price realmente era um gênio único — um homem que podia fazer você tremer de medo em um filme de terror e rir de suas trapalhadas em uma comédia no minuto seguinte.


Um dos atores mais icônicos do cinema gótico de horror, Price consagrando-se como um de seus expoentes máximos graças a sua presença magnética, voz aveludada e habilidade em transmitir uma mistura de elegância e morbidez. Com uma carreira que abrangeu décadas, ele se tornou sinônimo do gênero, especialmente por suas atuações em clássicos como A Casa de Usher (1960) e A Máscara da Morte Rubra (1964), sob a direção de Roger Corman, dentre outros tantos títulos no gênero. Além do horror, Price demonstrou versatilidade em comédias, filmes noir e até mesmo na televisão, provando seu talento além dos papéis sombrios. Sua imagem pública, marcada por um ar sofisticado e um humor peculiar, transformou-o em um símbolo pop, cultuado por gerações e eternizado como uma lenda não apenas do cinema, mas da cultura popular como um todo. E, claro, sua participação na música Thriller de Michael Jackson é a prova de que ele sabia que era um ícone e abraçava isso com classe e uma pitada de humor negro.


Objetivos

O Curso Vincent Price: o príncipe do horror gótico, ministrado por Janaína Gamba, pretende analisar e descobrir de que maneira a carreira do ator se interpôs ao gênero Gótico. Ao contar a história deste gênero literário que, mais tarde, foi cooptado pelo Cinema através do horror e do terror, falaremos também sobre a carreira cinematográfica de Vincent Price, um ator sempre querido e lembrado pelos seus icônicos filmes, traçando um paralelo entre o surgimento do Gótico e a presença cinematográfica do ator.


Conteúdos


Aula 1

O que o Gótico?

O gênero, suas origens e destaques.

O Gótico chega ao Cinema.


Aula 2

Vincent Price: o príncipe do horror.

Perfil, origens e evolução da carreira.

Um ator elegante e versátil.

Destaques da sua carreira e principais trabalhos.

Como seus vilões são a cara do Gótico.

O legado do ator.


Ministrante: Janaina Gamba

Mestre e doutora em Comunicação Social pela PUCRS. Apaixonada por cinema, já ministrou os cursos Vilões do Cinema: nossos malvados favoritos (2015), Fritz Lang: o arquiteto das sombras (2017 e 2019) e O Excêntrico Universo de Wes Anderson (2024) para a Cine UM. Recentemente ministrou também um curso livre de cinema para o MIS - Museu da Imagem e Som, em São Paulo.





Curso
VINCENT PRICE: 
O PRÍNCIPE DO HORROR GÓTICO
de Janaína Gamba


Datas
17 e 18 / Maio
(sábado e domingo)

Horários
14h30 às 17h30

Duração
2 encontros presenciais
(carga horária: 6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)


Material
Certificado de participação


Investimento

Lote 1 (até 30/04)
R$ 60,00

Lote 2 (até 11/05)
R$ 65,00

Lote 3
R$ 70,00


Formas de pagamento
Cartão de crédito (em até 3x)
Boleto
Depósito / Pix



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terça-feira, 25 de março de 2025

Cinema de Fluxo



Em 2002 um crítico da Cahiers du Cinéma, Stephane Bouquet, escreve um texto de título “Plano contra fluxo”. Sua tentativa era a de diferenciar cineastas que se guiam por uma composição pré-concebida do plano e outros, que deixavam-se guiar pelos acontecimentos do real em frente à câmera. Pouco tempo depois, outro Cahiers, Jean-Marc Lallanne, corroborava com a discussão, anunciando que o “horizonte estético do cinema contemporâneo tomaria a forma de um fluxo, um fluxo esticado, contínuo, um escorrer de imagens”. Novamente, a noção de “fluxo” é posta como uma contraposição do cinema contemporâneo aos instrumentos narrativos clássicos e a uma noção de encenação baseada na razão e no discurso.


Os anos passam e a ideia de Cinema de Fluxo ganha corpo na crítica cinematográfica e nos estudos acadêmicos de cinema. Contudo, a própria noção de Fluxo é sempre muito ambígua e varia conforme quem escreve e quais aspectos são levantados dos filmes. E o que há de comum em todos esses textos são justamente eles, os filmes e os cineastas. Então, o que é esse fluxo que percorre obras de países tão distintos e cineastas de origens tão diferentes como Abbas Kiarostami, Apichatpong Weerasethakul, Claire Denis, Lucrécia Martel e Wong Kar-Wai?


A hipótese do curso é a de que essa estética privilegia a passagem do tempo à sequência do relato, de modo que a narrativa é interrompida por intervalos de contemplação, seja a vista de uma montanha (Gerry, de Gus Van Sant), a chegada de um trem (Café Lumière, de Hou Hsiao-Hsien) ou um corpo que dança (Shara, de Naomi Kawase). São filmes que tendem à desdramatização da atuação e ao retrato de acontecimentos banais e cotidianos. Assim, estudar o Fluxo é percorrer as imagens e sons do cinema, e não as histórias que estão sendo contadas.


Objetivos

O curso CINEMA DE FLUXO: A ESTÉTICA DESACELERADA DO CONTEMPORÂNEO, ministrado por Lennon Macedo, oferece um panorama da Estética de Fluxo no cinema contemporâneo, mapeando os principais filmes e cineastas, rastreando seus antecedentes na história do cinema e delimitando seus principais conceitos. A partir dessa visão de conjunto será possível analisar obras a fim de perceber o funcionamento desta estética e os modos como a imagem pode produzir intervalos na narrativa cinematográfica. As aulas serão expositivas e dialogadas, trazendo cenas de filmes e citações de textos recomendados.


Conteúdos

Aula 1

- Cinema de Afetos, Slow Cinema e os muitos nomes do Cinema de Fluxo;

- O que é o Fluxo? A crítica de cinema e a construção de conceitos;

- Uma arqueologia do Fluxo: de Lumière aos cinemas novos;

- A raiz comum: Yasujiro Ozu;

- Os precursores: Abbas Kiarostami (A vida e nada mais) e Hou Hsiao-Hsien (Um novo realismo para uma nova realidade);

- A banalidade do cotidiano e a imagem como intervalo na narrativa.


Aula 2

- Cinemas do corpo, Cinemas da paisagem, Cinemas do tempo;

- Claire Denis e o corpo que dança; Naomi Kawase e a câmera-corpo; Tsai Ming-Liang e os limites do corpo;

- As estradas de Karim Ainouz e Vincent Gallo; o deserto de Gus Van Sant; Lucrécia Martel e os sons ambientes;

- Refrão e repetição em Wong Kar-Wai e Lisandro Alonso; entrar e sair de cena nos filmes de Pedro Costa; Apichatpong Weerasethakul e a imagem que dura;

- O Cinema de Fluxo hoje: disseminação dos intervalos.

Ministrante: Lennon Macedo

Professor e pesquisador. Doutor em Comunicação pela UFRGS. Participa do Grupo de Pesquisa em Semiótica e Culturas da Comunicação (GPESC) e da Associação de Pesquisas e Práticas em Humanidades (APPH). Compõe também o fanzine de crítica de cinema Zinematógrafo e o coletivo de arte gráfica Selo Manada, em Porto Alegre. Investiga atravessamentos entre audiovisualidades contemporâneas, teorias do cinema e semiótica da comunicação. Realizou a pesquisa de mestrado O intervalo expresso na paisagem (UFRGS, 2019), onde se dedicou ao estudo do Cinema de Fluxo. Ministrou o curso O Dragão Vive: Glauber Rocha 80 Anos (2019) para a Cine UM.


Curso
CINEMA DE FLUXO: A ESTÉTICA DESACELERADA DO CONTEMPORÂNEO
de Lennon Macedo


Datas
26 e 27 / Abril
(sábado e domingo)

Horários
14h30 às 17h30

Duração
2 encontros presenciais
(carga horária: 6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)


Material
Certificado de participação


Investimento

Lote 1 (até 06/04)
R$ 60,00

Lote 2 (até 20/04)
R$ 65,00

Lote 3
R$ 70,00


Formas de pagamento
Cartão de crédito (em até 3x)
Boleto
Depósito / Pix



FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO





Informações

cinema.cineum@gmail.com  /  Fone: (51) 99270-1352




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